O jornalista e radialista Ciro de Oliveira, 74 anos, morreu em Campo Grande após sofrer parada cardíaca. Atualmente editor na TV Record, ele estava de férias. Ciro passou mal em casa, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Veterano da comunicação em Mato Grosso do Sul, ele teve a trajetória retratada no Campo Grande News. O profissional estava no rádio desde os 13 anos, quando conseguiu o primeiro emprego de “garoto de recados” na Educação Rural.
O convite, pelo gerente da empresa, surgiu por acaso, em uma lanchonete onde trabalhava. A primeira função foi como sonoplasta. “Eu sempre ouvi muita rádio quando era criança, antes mesmo de entrar na Rural”, contou.
Na homenagem, Ciro de Oliveira rememorou boas histórias como radialista. Ele destacou os ouvintes fieis e também situações inesquecíveis.
Em rede social os amigos e familiares lamentam a morte do jornalista Ciro de Oliveira. Bosco Martins escreveu:
O jornalista e encantador de gente Ciro se Oliveira morreu na madrugada desta quinta-feira 12 de outubro. Foi Ciro quem me apresentou Campo Grande quando trabalhamos na TV Morena nos anos 90, vindo de Ribeirão Preto. Agora ele parte aos 74 anos e de acordo com a família, teve uma parada cardiorrespiratória, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
O pesar e a saudade é grande e transmito aos companheiros e sobretudo à família a minha solidariedade. Nesse momento difícil temos de nos unir num grande abraço.
Eu trabalhei ao lado do Ciro como repórter e na bancada do Bom dia MS e MSTV , por quase duas décadas e depois na Educativa outras tantas.
É muito difícil a gente perder um amigo como o Ciro De Oliveira Oliveira, um amigo que a via todo dia, durante tanto tempo.
O Ciro era um grande profissional e gostava da notícia muito bem apurada. Mas ele tinha a brincadeira certa, na hora certa. Ele era um pessoa humilde.
Ciro, você vai fazer muita falta!
Perdemos um grande amigo e o jornalismo perdeu um dos maiores que restavam. Mato Grosso do Sul perde, com certeza, um dos seus jornalistas mais importantes, e a Globo MS, a Record, a Rádio Educativa enfim as emissoras em que ele trabalhou perdem um colega, que deixa uma lacuna profissional imensa e, principalmente, uma enorme saudade.
Hoje é dia de chorar a perda deste grande profissional e amigo.
O Ciro sempre foi um cara elegante, aquela elegância de alma mesmo, que traz junto tantas outras qualidades, como generosidade e ética.