Aldeia urbana de Anastácio é contemplada com horta agroecológica
Publicado em 31/05/2019
Editoria: Região
O projeto contempla a aldeia urbana Aldeinha e será no espaço do Instituto Cades Barnea.
O projeto Agricultura Periurbana em Comunidades Indígenas de Mato Grosso do Sul, desenvolvido em parceria pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), lançado em dezembro de 2018 será implantado em Anastácio. Um grande projeto que leva geração de renda de forma sustentável às famílias indígenas moradoras das cidades e regiões periféricas que além de Anastácio, começa a ser implantado por Campo Grande e Sidrolândia.
Na manhã desta quinta-feira, 30 de maio, o prefeito Nildo Alves de Albres esteve reunido com a professora Vanderleia Mussi, do curso de História da UFMS, que é a coordenadora do Projeto, o presidente da Câmara, vereador Lincoln Pellicioni, o vereador Valdeci Piffer, a secretária de Saúde Aline Cauneto, Humberto de Mello Pereira, que é assessor do deputado Vander Loubet e José Carlos Prado, para definir detalhes sobre a implantação do projeto no município.
Em Anastácio, o projeto que irá contemplar a aldeia urbana Aldeinha e será no espaço do Instituto Cades Barnea. A parceria com a Prefeitura será na comercialização (para mercados locais e merenda das escolas) e escoamento. Também será feita uma audiência pública na Câmara Municipal envolvendo a comunidade indígena, comerciantes e população para tratar sobre o referido projeto. Em espaço próprio, a produção da horta indígena também será comercializada na Feira da Agricultura Familiar.
Além da parceria com as prefeituras, o Projeto recursos de emendas parlamentares destinadas pelos deputados federais Vander Loubet e Zeca do PT. Além da coordenadora, está no projeto como responsável técnico o engenheiro agrônomo, Altair Luiz da Silva, da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), órgão vinculado à Semagro.
O Projeto - Consiste na construção de hortas comunitárias agroecológicas. O engenheiro Altair da Silva explica que o nome já conceitua a ideia: uma horta que vai ser trabalhada de forma comunitária, beneficiando todos os moradores da localidade atendida, e persegue o modelo de produção sustentável, com economia de energia, água, manejo de pragas, sem uso de fertilizantes e defensivos químicos.
São atendidas nessa primeira fase do projeto duas comunidades de Campo Grande: a aldeia Água Bonita, que reúne cerca de 200 famílias, e a Comunidade Terapêutica do Lageado, uma iniciativa do Frei Jonas que atende aproximadamente 500 pessoas daquela região. É a única associação não indígena, mas com um trabalho social vigoroso que justifica sua inclusão no Projeto.
As duas comunidades receberam uma estufa com 84 metros quadrados equipada com sistema de irrigação. Na aldeia Água Bonita estão sendo instalados, ainda, 23 telados com 80 metros de comprimento cada e sistema de irrigação por gotejamento. Também insumos, sementes e ferramentas. Nas estufas a ideia é produzir mudas que serão transplantadas nos canteiros telados e, no caso da Comunidade do Frei Jonas, distribuídas para os moradores plantarem suas próprias hortas.
No interior são atendidas duas comunidades: aldeia 10 de Maio, em Sidrolândia, e a Aldeinha, em Anastácio. Ambas ganharam duas estufas de 84 metros quadrados com sistema de irrigação, mais 200 metros quadrados de telados com irrigação por gotejamento para desenvolvimento das plantas em canteiros. As estufas e os telados permitem a produção de verduras folhosas (alface, couve, cheiro verde, almeirão, rúcula, etc) mesmo na estação mais quente do ano, o Verão, quando as chuvas e o calor são intensos.
› FONTE: Assessoria