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Júri Popular de assassino de ex-esposa será no dia 7 em Anastácio

Publicado em 03/11/2023 Editoria: Região


Está marcado para a próxima terça-feira (07) às 13h30, no Tribunal do Júri da Comarca de Anastácio, o julgamento de Julio César Miranda dos Santos, acusado de matar a ex-esposa com vários tiros na frente da filha de 9 anos no dia 23 de julho deste ano.
 
Adriana Pereira estava na companhia de uma mulher fechando o bar, por volta das 14h30, quando o ex-marido apareceu em uma motocicleta, de cor verde, desceu e fez disparos em direção à vítima, que foi atingida por cinco disparos, sendo quatro na região posterior do tórax e um no braço.
 
A vítima chegou a ser socorrida pelo cunhado, mas não resistiu e morreu no hospital. Logo após o crime, o ex-marido de Adriana fugiu. Em diligências, a polícia foi até a casa da namorada do suspeito e ela confirmou que ele havia fugido após confessar que havia assassinado Adriana.
 
No dia 25 de julho, Julio César se apresentou na delegacia acompanhado de seu advogado, onde permanece preso. Foi constatado que a vítima já havia registrado vários boletins de ocorrência de violência doméstica contra o suspeito e tinha medida protetiva contra o agressor. No entanto, Júlio teria jurado matar a Adriana por várias vezes.
 
Com o júri popular marcado, a família da vítima vai realizar uma caminhada em Anastácio e, na sequência, uma passeata na cidade vizinha, em Aquidauana, neste domingo (05). O movimento tem como intuito chamar atenção da população para pedir justiça por Adriana. A irmã da vítima, Andréa Pereira, disse em entrevista ao Diário Digital que procura apenas fazer justiça.
 
“Queremos pedir justiça por Adriana e que o suspeito seja condenado. Então, resolvemos fazer um movimento na cidade, pois, a violência que ela sofreu foi de muita crueldade. Todos gostavam dela, ela era muito querida por todos”.
 
“Além disso, queremos alertar outras mulheres para não passarem por isso. Sendo assim, a intenção é pedir justiça por Adriana e em alusão a todas as mulheres que já foram vítimas”.


› FONTE: JNE