Homem que matou esposa por ciúmes em Corumbá é preso na Bolívia
Publicado em 09/01/2024
Editoria: Polícia
Foragido que cometeu feminicídio em Corumbá é preso na Bolívia após Alerta Vermelho do Mandado de Prisão pedido pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul
Um ano e seis dias após ter matado a esposa por ciúmes, R.M.R., de 36 anos de idade foi preso na Bolívia, após solicitação da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul para que o nome dele fosse incluído na lista de criminosos da Interpol.
Ele foi preso no último dia 05/01 e será extraditado para o Brasil, onde responderá pelo crime de feminicídio e outros crimes praticados no país, como tráfico de drogas e falsa identidade.
De acordo com as investigações feitas pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Corumbá-MS, no dia 31 de dezembro de 2022, o autor efetuou disparos de arma de fogo contra sua companheira, após discussões motivadas por ciúmes.
Em seguida ele teria levado a vítima para o hospital, praticamente a jogando do carro, tendo em seguida fugido.
No decorrer do Inquérito Policial, verificou-se que o autor tinha mandado de prisão em aberto por condenação de tráfico de drogas na cidade de Miranda e utilizava identidades falsas para se fugir da polícia, além de constantemente mudar de residência, morando em diversos Estados do Brasil e também outros países.
Durante a investigação, que contou com amplo aparato tecnológico e policial, constatou-se que o autor possivelmente teria se evadido para Santa Cruz de lá Sierra, na Bolívia, e estaria ali residindo.
Sendo assim, a Polícia Civil representou junto ao Poder Judiciário pela difusão vermelha do Mandado de Prisão do autor para que este fosse incluído na lista da Interpol e pudesse ser preso, mesmo estando em país estrangeiro, e posteriormente, ser extraditado para responder ao crime cometido no Brasil.
Deste modo, no último dia 05/01, um ano e seis dias após ceifar a vida da esposa, o autor foi preso na cidade de Santa Cruz de la Sierra, que fica a aproximadamente 8 horas da cidade de Corumbá-MS.
O autor será extraditado para o Brasil e entregue para a autoridade competente a fim de que responda ao processo criminal de feminicídio, bem como aos demais crimes praticados neste país, como tráfico de drogas e falsa identidade.
› FONTE: PC MS