Ex-conselheiro culpa a esposa por acidente após ser preso por embriaguez
Publicado em 12/02/2024
Editoria: Polícia
Ele foi levado para a Depac/Cepol, onde o delegado arbitrou fiança de R$ 2 mil, mas ainda foi paga
O enfermeiro Daniel Castro Lima, de 42 anos, preso por embriaguez ao volante na madrugada de ontem (11), disse em depoimento à polícia que quem dirigia o carro era a sua esposa e que ela sumiu após o veículo colidir contra o muro de uma casa. O caso aconteceu no cruzamento das ruas Arrebol e do Seminário, no Bairro São Francisco, em Campo Grande.
Ainda conforme relatos do enfermeiro, voltava da festa de casamento de um amigo, onde havia ingerido drinks, quando houve o acidente contra a estrutura, que teve pequenos danos. Após a colisão, tentou acionar o veículo, mas os militares chegaram e pediram para que ele fizesse o teste do bafômetro. Ele aceitou e o resultado foi positivo de 0,67 miligramas por litro de ar expelido.
De acordo com o boletim de ocorrência, Daniel conduzia um veículo Fiat Uno, quando colidiu contra o muro da residência. No local, foi constatado pelas equipes policiais que o motorista estava visivelmente embriagado. Foi dada voz de prisão, o enfermeiro resistiu e acabou algemado. Ele foi levado para a Depac/Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde o delegado arbitrou fiança de R$ 2 mil. Porém, ainda nesta manhã não havia pagado, continuava preso e deve passar por audiência de custódia na Justiça.
Fichado - O técnico de enfermagem é servidor público da Prefeitura de Campo Grande desde 2011. Pesam contra ele acusações de homicídio culposo no trânsito e porte ilegal de arma de fogo, e a suspeita de agredir uma criança em um posto de saúde.
Daniel se envolveu em pelo menos outros dois acidentes de trânsito na Capital, sendo que um deles causou a morte de um motociclista, em 2020. O servidor também é suspeito de agredir uma criança de 9 anos que estava atendendo em um posto de saúde, no ano passado.
Há cerca de um mês, ele foi exonerado do cargo de conselheiro tutelar das regiões Anhanduizinho e Bandeira, na Capital. Chegou a tomar posse e "atuou" por oito dias, até que decisão judicial determinou a destituição do empossado. Já havia pedido de impugnação antes das eleições, devido à suspeita de agressão.
› FONTE: Campo Grande News