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Pesca noturna na rio Aquidauana está sendo agendada com fim da piracema

Publicado em 27/02/2024 Editoria: Turismo


Setor turístico observa maior participação das mulheres nas pescarias (Foto: Divulgação/Imasul)

Setor turístico observa maior participação das mulheres nas pescarias (Foto: Divulgação/Imasul)

Setor espera retorno do pescador consciente e cauteloso aos rios de MS - Reservas estão sendo realizadas ao longo do ano, para observar quais rios são melhores para pesca
 
A partir de sexta-feira (1º), os pescadores já podem colocar os equipamentos no barco, chamados de tralhas, e aproveitar a abertura da temporada de pesca. Para quem trabalha no setor, é observado que os turistas estão cada vez mais conscientes e investem tempo na pesquisa do melhor momento para as maratonas no rio.
 
Conhecido por promover a pesca noturna no Rio Aquidauana, Fábio Lopes está com os preparativos a todo vapor. Diz que os adeptos da pesca já garantiram a data para a aventura, mas de forma estratégica.
 
“As reservas estão para o decorrer do ano, não muito para abertura, pois tem pessoas que preferem saber como está o rio para peixe, vai vendo se o rio está produtivo ou não. Aqueles que são realmente apaixonados preferem esperar, ir dias depois, para pensar a melhor estratégia”, conta o instrutor.
 
O Attila Lellis, faz parte de uma família que trabalha no ramo da pesca há 37 anos nos rios Paraguai e Miranda, também percebeu que as pessoas estão planejando melhor suas viagens para que tenham certeza que será proveitosa.
 
“A expectativa é muito boa, só que as pessoas estão muito mais inseguras. Agora costumam reservar a data com quase dois meses de antecedência, montam bem o grupo e, só então, fazem os pagamentos. Penso que é pelo valor investido nos equipamentos de pesca, que encareceram, e pouco conhecimento nas leis vigentes, já que ainda fazem confusão com as do Mato Grosso”, disse Attila.
 
Conforme explica o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), desde 2020, só é permitido ao pescador levar um exemplar de peixes de espécie nativa, além de cinco exemplares de piranhas, dentro das medidas mínima e máxima. Se a espécie pescada estiver fora dos tamanhos permitidos, deve ser solta imediatamente no local. Já a pesca do dourado segue proibida até 2024, conforme Lei 5.231, Lei nº 5.321 de 10 de janeiro de 2019.
 
Apenas as espécies consideradas exóticas não têm cota. O pescador pode levar qualquer quantidade que conseguir pescar, sendo apaiari, bagre africano, black bass, carpa, peixe-rei, sardinha-de-água doce, tilápia, tucunaré, zoiudo e tambaqui.
 
Perfil - Os anos em vigor já estão moldando os turistas que visitam os pontos de pesca de Mato Grosso do Sul. É o que notou os trabalhadores do setor de hospedagem, como Cristina Bastos, proprietária de pousada no distrito de Miranda e vice-presidente da Visit Pantanal - associação de empresários e agentes do segmento de hospitalidade, gastronomia e de serviços turísticos do Pantanal de Miranda, Aquidauana, Corumbá e da Serra da Bodoquena.
 
“O perfil do turista de pesca mudou. Estão vindo muito mais casais e mulheres, é um turista mais consciente das normas ambientais. Os barcos-hotéis estão bem cheios e as pessoas não se importam mais em levar o peixe, elas gostam de pescar o que deixa deixa o setor bem interessante e atrativo”, defende Cristina.
 
Para sanar todas as dúvidas, desde 2021 o Imasul e a PMA (Polícia Militar Ambiental) disponibilizam uma cartilha digital, que pode ser acessada clicando aqui. Para se aventurar na pesca esportiva, é preciso ter a Licença de Pesca, adquirida em outro portal do Imasul (clique aqui) ou pelo aplicativo MS Digital, disponível para celulares Android e iOS.
 
Assim como nos anos anteriores, a  PMA (Polícia Militar Ambiental) estará com todo efetivo em operações nos principais pontos de pesca do Estado para garantir que as regras de retorno da pesca sejam respeitadas.
 


› FONTE: Campo Grande News