Setlog/MS recebe comitiva chilena para debater exportação e importação de produtos pela RILA
Uma comitiva chilena chegou em Campo Grande na terça-feira (2) para participar da 84ª Expogrande, que está começando e segue até o dia 14 de abril. Eles aproveitaram para prospectar junto às autoridades municipais os produtos que podem ser importados e exportados pela Rota de Integração Latino Americana (RILA).
Eles também se reuniram com o presidente do SETLOG/MS (Sindicato das Empresas de Transporte e Logísitica de MS), Cláudio Cavol a fim de debater questões aduaneiras e desafios logísticos para a operacionalização do corredor Bioceânico.
O grupo formado por autoridades e empresários do Norte do Chile, liderada pelo Conselheiro Regional de Taparacá, German Queiroz Cancino e pelo gerente geral do Porto de Iquique, Rubén Castro Hurtado, esteve no SETLOG/MS junto com o coordenador do Escritório Internacional de Campo Grande, Paulo César Fialho, vinculado à Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro).
“Foi um encontro bastante produtivo onde pontuamos os principais desafios para possibilitar que a RILA funcione de forma efetiva para os dois países, tanto para exportação de nossos produtos para o Chile, que hoje é a proteína animal e para o mercado asiático, quanto para a importação de mercadorias chilenas para nosso país”, disse Claudio Cavol.
“O Brasil todo sempre teve uma inclinação para o Atlântico e estávamos de costas para os nossos vizinhos. Agora, com a rota, a gente espera desenvolver com esses países diversas relações culturais, comerciais, sociais, econômicas. E Campo Grande será a porta de entrada para esses mercados. […] Queremos posicionar a capital como um player relevante nesse contexto regional de América Latina”, destacou Paulo César Fialho.
Um dos maiores desafios para a operacionalização da RILA é a padronização dos procedimentos aduaneiros. Nesse sentido, há esforços do setor produtivo e do poder público para que os governos federais de cada país possam facilitar os processos para o transporte de cargas entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
› FONTE: Assessoria
