Animal "bicou" vizinha na última segunda-feira (22), no Bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo
Após a veiculação da matéria sobre o "galo bravo" que atacou moradora durante passeio em praça nesta semana, a PMA (Polícia Militar Ambiental) buscou pela tutora do animal para investigar o caso.
No entanto, as equipes se depararam com as portas fechadas no Bairro Arnaldo Estevão de Figueiredo durante a tarde de ontem, quinta-feira (25).
Para a reportagem, a equipe responsável disse que já esteve duas vezes no local e irá retornar para averiguar o ocorrido quantas vezes precisar. "Não tem previsão do horário, provavelmente na hora que tiver um tempo entre uma captura de animal", explicaram.
O caso tomou repercussão com boletim de ocorrência registrado pela vítima do ataque, Celene Margarida Siqueira, de 80 anos. O galináceo (galo índio) se soltou de um cadarço improvisado de coleira e foi para cima da aposentada. Ela sofreu ferimentos no braço e no dedo mindinho.
Celene conversou com o Campo Grande News e relatou que precisou ir ao postinho para fazer um curativo. "Ainda fui na casa dela [dona do galo] e mostrei: &39;aqui o que ele fez&39; e ela só disse: &39;ai, me desculpe&39;. Eu peguei e falei: &39;depois que inventaram a desculpa ninguém mais apanhou", reclamou a idosa.
À época dos fatos, a dona do galo disse que levava o animal para ciscar na praça há um ano, sempre preso por um cadarço junto com uma estaca de madeira para ele não fugir. "Deixo preso porque ele é bravo, mas a galinha eu deixo solta porque é mansa", descreveu Antônia Coronel, 68 de idade. Ela também explica que pediu para Celene não ficar próximo ao galo, mas ela continuou.
A reportagem tentou entrar em contato com Antônia após a tentativa de contato da PMA, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço continuará aberto para futuras declarações.
› FONTE: Campo Grande News