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Juiz mantém prisão de militar do Exército e comparsas que fizeram família refém

Publicado em 03/06/2024 Editoria: Cidade


Crime ocorreu na manhã de sábado (1) e suspeitos foram capturados pela equipe da GCM

 

O juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira determinou pela prisão preventiva do cabo do Exército, Felipe Kanashiro de Souza, 21 anos e de seus comparsas, durante audiência de custódia, na manhã desta segunda-feira (3). A quadrilha é suspeita de invadir uma casa no Bairro Cidade Morena, no sábado (1), em Campo Grande e fazer os moradores reféns.

Além do militar, continua preso o comerciante Ronaldo César dos Santos, 61 anos, Luiz Gustavo Souza Rodrigues, 38 e Bruno Sanchez dos Santos, de 32. Os suspeitos foram indiciados pelo crime de roubo majorado pelo concurso de pessoas.


A quadrilha foi capturada por uma equipe da CGM (Guarda Civil Metropolitana), próximo ao UPA Universitário (Unidade de Pronto Atendimento), na Avenida Gury Marques, horas depois do crime. Com os suspeitos os guardas apreenderam onze celulares, dois simulacros de pistola e um revólver calibre 38.

Durante depoimento na delegacia, Felipe, Ronaldo, Luiz Gustavo e Bruno, não quiseram falar, exercendo o direito constitucional de permanecer em silêncio.

O Campo Grande News entrou em contato com o CMO (Comando Militar do Oeste) para saber sobre a situação do cabo Felipe Kanashiro de Souza e em nota, a instituição informou que "o militar envolvido no caso encontra-se nas dependências do 9º Batalhão de Polícia do Exército e seguirá preso à disposição das autoridades policiais e judiciárias. Após a conclusão das investigações, as medidas administrativas serão tomadas", informou.

Conforme relatado no processo, o ex-policial militar, Gilson Nunes, também faz parte da quadrilha, mas após o crime ele fugiu em um veículo Volkswagen Gol.

O caso – Os criminosos entraram no imóvel por volta das 10h, do sábado. Na casa, estava uma família de quatro pessoas: pai, mãe e dois filhos. A mulher de 35 anos e a filha de 10 anos foram presas num quarto. Enquanto um adolescente, 17, e o pai de 37 anos tiveram as mãos amarradas com abraçadeira “enforca gato”.

De acordo com uma das vítimas, 35 anos, os criminosos bateram no portão da residência, se identificaram como policias civis e informaram que tinham que estavam ali para cumprir um mandado de prisão. O morador deixou os suspeitos entrarem, momento em que foi surpreendido pelos homens armados.

Após vasculharem o imóvel, os suspeitos fugiram levando 200 celulares e 18 MacBooks, avaliados em R$ 115 mil. Os eletrônicos foram comprados pelas vítimas no Paraguai e seriam revendidos. 



› FONTE: CAMPO GRANDE NEWS