João Vitor embarca para SP com a farda que ganhou da Policia Militar
Publicado em 14/06/2019
Editoria: Polícia
João embarcou há pouco para São Paulo. Ele será operado no Hospital Samaritano. (Foto: Giselli Figueiredo)
Após dois anos de espera, João consegue transplante de rim em São Paulo - Fardado, garotinho que ganhou destaque nesta semana pelo sonho de ter um novo rim embarcou ontem a noite para São Paulo
Após dois anos na fila do transplante, João Vitor Silva de Andrade, de 11 anos, vai receber um novo rim. A cirurgia será realizada no Hospital Samaritano, em São Paulo. Ele saiu do município de Aquidauana por volta das 17h e embarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande com destino ao hospital.
Acompanhado da mãe, Conselho Tutelar e Secretaria de Saúde, João, apaixonado pela Polícia Militar, também ganhou escolta até o aeroporto.
Nesta quarta-feira (12), o Lado B publicou a história de João que realizou o sonho de ter uma festa de aniversário com a presença da PM e sua esperança pelo transplante. Ontem no período da tarde, a família recebeu a notícia que um órgão compatível está à sua espera.
Na hora do embarque, João foi reconhecido por pessoas que estavam no aeroporto e foi saudado por todos os policiais que o acompanharam no trajeto. O menino também não abriu mão de viajar com a réplica da farda da PM que ganhou no último dia 8 de junho, quando completou 11 anos.
Familiares e amigos ficaram bastante emocionados na despedida, João não tirou o sorriso largo do rosto um minuto. “Ele ficou muito feliz, o povo da minha cidade se mobilizou e ajeitou tudo para gente chegar a tempo no aeroporto. Na rua, ele contou para todo mundo que estava indo para São Paulo porque tem um rim esperando por ele”, conta a mãe Ana Luíza da Silva.
Ao Lado B João disse que vai voltar dando cambalhotas. “Vou fazer o transplante do meu rim, vou voltar para casa dos meus irmãos e virar mortal de ponta cabeça. Quando voltar quero uma festa enorme e abraço. Orem por mim”, disse.
Caso - João está à espera de um novo órgão desde 2016 porque tem agenesia do rim direito, que corresponde à ausência congênita de um rim. No entanto, o outro rim não funciona corretamente e desde 2011 ele faz tratamento.
Sua rotina é de viagens de Aquidauana para Campo Grande todos dias para o tratamento. Mãe e filho levantam de madrugada para chegar aqui às 7h da manhã para hemodiálise.
Cheio de sonhos, após o transplante, João Vitor disse que irá estudar muito para se tornar policial. “Quero fazer a segurança da minha cidade e cuidar das pessoas”.
› FONTE: Campo Grande News com Giselli Figueiredo