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Condenado, pastor é preso por estuprar neta da esposa de 8 anos

Publicado em 07/06/2024 Editoria: Polícia


Menina foi desacreditada pela avó, que dizia ser invenção para não ir à escola e pastor estava foragido 
 
Condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável, um pastor de 53 anos foi preso em Ponta Porã, a 346 km de Campo Grande. O homem estuprava a neta da esposa, de 8 anos de idade. Em nota divulgada em site oficial, a Polícia Civil divulgou a prisão do pastor e fez alerta sobre sinais de que a criança esteja sofrendo violência sexual.
 
O pastor, que não teve o nome divulgado, foi localizado e detido próximo da linha internacional, na manhã desta sexta-feira (7). Em seguida, conduzido para a 1ª DP de Ponta Porã e posteriormente será encaminhado ao sistema prisional.
 
 
O crime ocorreu em 2019, quando a vítima tinha 8 anos de idade. "Na época ele era casado com a avó da criança e aproveitava o momento em que ia levar a menina na escola de moto, para passar e passava a mão nas partes íntimas dela", diz nota da Polícia Civil.
 
O caso foi denunciado pela mãe da criança. "A menina chegou a ser desacreditada pela avó, que dizia que o autor era pastor e que Deus não iria permitir que ele fizesse isso e que a criança só poderia estar inventando isso para não ir à escola", descreve a nota.
 
Ainda, a Polícia Civil reforçou que os pais ou responsáveis devem ficar atentos aos sinais que as crianças demonstram quando estão sendo vítimas de abusos sexuais. "Em caso de suspeita, deve-se conversar com a criança, mantendo sempre um diálogo aberto, para que ela sinta confiança em contar o que está acontecendo e imediatamente deve-se ir até uma delegacia da Polícia Civil e registrar o Boletim de Ocorrência, para que os fatos possam ser esclarecidos e o agressor responsabilizado por seus atos".
 
Um dos principais sinais que podem ser apresentados pela criança vítima é a mudança no padrão de comportamento, com alterações de humor entre retraimento e extroversão, agressividade repentina, vergonha excessiva, medo ou pânico. O registro da ocorrência pode ser feito na delegacia mais próxima ou em uma Especializada na Proteção de Crianças e Adolescentes. 


› FONTE: Campo Grande News