A Prefeitura de Aquidauana, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento Básico (SESAU), com apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da Gerência Estadual de Hanseníase (CVE/GH/SES) realizou durante a semana passada um treinamento para profissionais da saúde.
Denominado “Projeto SASAKAWA”, o treinamento teve como público-alvo os médicos, enfermeiros e fisioterapeutas da microrregião, envolvendo os profissionais dos municípios de: Aquidauana, Anastácio, Miranda, Bodoquena, Nioaque e Dois Irmãos do Buriti.
A capacitação teve por objetivo tratar, bem como, propor e mostrar estratégias de diagnóstico, exames de apoio ao diagnóstico, avaliação Neurológica Simplificada (ANS) e acompanhamento das pessoas acometidas de hanseníase.
A programação aconteceu na UFMS, campus II, no Bairro da Serraria, tendo em primeiro momento aula teórica e depois as atividades práticas, orientadas por especialistas em Hanseníase.
A hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.
As lesões neurais conferem à doença um alto poder de gerar deficiências físicas e configuram-se como principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela hanseníase.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer.
A forma de eliminação do bacilo pelo doente são as vias aéreas superiores (por meio do espirro, tosse ou fala) e não pelos objetos utilizados pelo paciente. Também é necessário um contato próximo e prolongado. Os doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes fontes de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar.
› FONTE: AGECOM / Crédito da Foto: Juliano Dervalho