Marta pode completar hoje contra o Japão 200 jogos pela Seleção do Brasil
Publicado em 28/07/2024
Editoria: Esporte
Jogadora mais experiente da equipe é referência para as mais jovens
Se for escalada neste domingo (28), contra o Japão, Marta vai atingir outra marca histórica. A atacante chegaria aos 200 jogos com a camisa da Seleção Brasileira. Ela é uma referência para as mais jovens, as novas gerações, com um espírito de liderança que sobressai naturalmente no convívio com suas colegas.
A primeira temporada de Marta na Seleção foi em 2003, quando tinha 17 anos. Logo, teve pela frente um grande desafio: a Copa do Mundo, nos EUA. Ajudou a levar a equipe às quartas de final da competição com um desfecho bastante comemorado – uma goleada por 4 a 1 sobre a Noruega, então campeã olímpica, que valeu ao Brasil o primeiro lugar do seu grupo.
Com Marta, a modalidade avançou bastante no país. Com ela, a Seleção obteve resultados expressivos: entre outros, o ouro no Pan-Americano de 2003 e 2007, a prata nas Olimpíadas de 2004 e 2008, e o vice-campeonato mundial em 2007.
Hoje, aos 38 anos, em sua sexta olimpíada, ela permanece esbanjando boa forma física e técnica. Prova disso foi sua atuação no primeiro jogo do Brasil nas Olimpíadas de Paris, na vitória por 1 a 0 sobre a Nigéria, em Bordeaux. Correu o tempo todo, driblou, finalizou (fez um gol anulado) e deu o passe para Gabi Nunes marcar o gol que valeram os três pontos, num lance que pegou toda a defesa adversária de surpresa.
“Se tivesse mais 30 minutos de jogo, eu estaria dentro. Saio de campo inteira e com fôlego para mais meia hora, com certeza. E olha que as nigerianas correm muito. Mas deu para acompanhar e sobrou disposição”, disse Marta, minutos depois de encerrada a partida de estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris.
Eleita seis vezes a melhor do mundo, Marta é um dos nomes mais respeitados entre todas as atletas das seleções de futebol feminino nas Olimpíadas. O público também a reconhece e a admira. Tem sido assim na França, com os costumeiros pedidos de autógrafos e de selfies que partem de crianças, jovens, adultos e idosos.
› FONTE: CBF