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Filhote de veado resgatado durante incêndio florestal recebe cuidados

Publicado em 07/08/2024 Editoria: Região


Resgatado durante incêndio florestal na Aldeia Alves de Barros, entre Bodoquena e Bonito, um filhote de veado-catingueiro está sendo monitorado no Hospital Veterinário do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) em Campo Grande.

O animal salvo por integrantes do Prevfogo/Ibama está em boas condições de saúde e sem lesões aparentes, mas por ser filhote precisa de cuidados. Equipes de médicos veterinários se revezam dia e noite para alimentá-lo com mamadeiras de leite. O mais novo paciente do hospital deve permanecer no local até atingir a fase adulta.

No sábado (3), um proprietário rural entregou um filhote de anta com ferimentos à Polícia Militar Ambiental de Aquidauana. Encaminhado ao RARAS (Recinto de Amparo e Reabilitação de Animais Silvestres) no município de Bonito, o animal teve as quatro patas queimadas.

"Ela perdeu até os casquinhos dos dedinhos devido a gravidade das queimaduras. Ela está a base de tramadol e morfina por causa da dor. Está com um pouco de dificuldade para se alimentar, é normal da dor. O animal fica arredio para comer", explica o médico veterinário Marcelo Aparecido.

Esses resgates destacam a importância das operações de salvamento permitindo que animais afetados pelos incêndios recebam o tratamento necessário.

"Temos um hospital veterinário de referência no atendimento de animais silvestres. É um dos melhores da América Latina. Além disso, temos profissionais muito bem capacitados para atender e reabilitar os animais, com aparelhos tecnológicos muito avançados", diz o diretor-presidente do Imasul, André Borges.

Fundado em 1987, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres recebe anualmente cerca de 2,5 mil animais, predominantemente aves, seguidas por mamíferos e alguns répteis. O comprometimento do CRAS com a proteção e recuperação da fauna local demonstra a importância de sua atuação, assegurando que esses animais, uma vez tratados e reabilitados, possam retornar ao seu habitat natural de forma segura.

 



› FONTE: Comunicação Governo de MS