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Ação da FEB na Itália é encenada em unidade do exército em Aquidauana

Publicado em 28/09/2024 Editoria: Cidade


Réplica do Navio US. General W.A Mann, que levou os soldados para Itália (Foto: Marcos Maluf)

Réplica do Navio US. General W.A Mann, que levou os soldados para Itália (Foto: Marcos Maluf)

Três estouros causados por rojões de festa simularam as bombas usadas pelo 9° Batalhão de Engenharia de Combate de Mato Grosso do Sul durante a Segunda Guerra Mundial e abriram a encenação do momento histórico que marcou a participação dos militares no conflito: a construção da ponte Bailey, na região de Toscana, na Itália.


Soldados se arrastam no chão, deram tiros de mentira, enfrentaram tropas inimigas e entraram em cena usando “carros alegóricos”. Ao som da famosa canção do músico sul-mato-grossense Almir Sater ‘trem do pantanal’, caminhões viraram locomotivas e o navio US. General W.A Mann, veículos usados para transportar os soldados até o Rio de Janeiro para o treinamento tático e posteriormente até a Itália para combate.

O evento aconteceu em Aquidauana, a 141 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (27). A encenação foi feita em comemoração aos 80 anos da FEB (Força Expedicionária Brasileira). O município é o único no Estado a ter mandado soldados engenheiros para o combate entre os anos de 1944 e 1945.

Ao todo, mais de 25 mil militares da FEB cruzaram o Oceano Atlântico para se juntar ao esforço aliado no combate ao totalitarismo na Europa. Nesta sexta, cerca de 100 pessoas estavam envolvidas com a apresentação, entre soldados em campos e linha de produção. Foram dois meses de ensaio para a encenação.

Antes da celebração também foi reinaugurado o Museu Marechal José Machado Lopes, que guarda relíquias do período histórico dos combatentes, com objetos de campo, armas e troféus de guerra.

Com uniformes inspirados nos usados pelos combatentes da época, eles mostraram como faziam a montagem das pontes e a dinâmica de guerra. As estruturas eram usadas para facilitar o avanço das tropas parceiras e civis e dificultar a passagem do inimigo pelos territórios. Elas sempre eram construídas, pois os bombardeios destruíram as hastes de sustentação das passarelas. 

 



› FONTE: Com informações Campo Grande News