Uma mulher foi presa pela segunda vez em apenas 8 dias. A proprietária do mercado, localizado na Vila Entroncamento, em Campo Grande, além do furto de energia estava vendendo mercadorias com prazo de validade expirado e produtos fracionados, de fabricação própria e sem rótulos.
Foram apreendidas linguiças e carnes temperadas, todas embaladas sem rótulo e sem registro de inspeção pelos órgãos competentes, cigarros de origem estrangeira, oriundos de contrabando também foram encontrados.
A primeira prisão ocorreu no último dia 26 e a segunda, ontem, quinta-feira (03) pela Polícia Civil, representada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) e pela Coordenadoria-Geral de Perícias, em conjunto com a Energisa e Procon.
Agora, a dona do supermercado deverá responder por crimes contra a relação de consumo, contrabando e furto de energia elétrica.
Furto de energia
De acordo com o Delegado de Polícia Titular da DECON, Reginaldo Salomão, e Denise Simões, houve um desvio de energia, popularmente conhecido como “gato de energia elétrica”, este, configura crime de furto previsto respectivamente no artigo 155 §3º e 171 do Código Penal Brasileiro.
Conforme informações, a ação pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestinas – que podem provocar incêndios e explosões – sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.
As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia, além de causar acidentes graves e incêndios.
As investigações prosseguem para a identificação de outros possíveis pontos de irregularidades na cidade de Campo Grande e circunscricionadas para deflagrar as Operações Lumens II e III.