A hélice do ventilador atingiu a lateral do rosto, próximo aos olhos. A menina foi socorrida consciente e orientada, com dores e o sangramento, e aguarda o procedimento cirúrgico
Um ventilador de teto caiu e cortou o rosto de uma criança autista, de nove anos, em uma escola municipal do Jardim Canguru, em Campo Grande. A menina foi encaminhada ao hospital com um corte profundo, na última quinta-feira (14), onde deve passar por cirurgia para aplicação de pontos cirúrgicos.
A mãe da aluna, Leontina Adorno Baez, foi chamada pela direção com o aviso de que a criança teria se machucado. No local, ela foi avisada que o ventilador caiu da nova sala modular.
“Me ligaram e falaram que ela tinha se machucado, mas não como, que a socorreram, limparam as pernas e trocaram a roupa. A coordenadora veio comigo, a professora também socorreu”.
Leontina relata que a previsão era de instalação de ar condicionado na sala, contudo, estavam sendo usados os ventiladores. “Quando ela entrou, no meio do ano, estava em uma sala normal e foi para essa nova, a modular, que improvisaram o ventilar e hoje cai”.
A hélice do ventilador atingiu a lateral do rosto, próximo aos olhos. A menina foi socorrida consciente e orientada, com dores e o sangramento, e aguarda o procedimento cirúrgico.
Segundo a nota da secretaria, o ventilador de teto se desprendeu e caiu sobre a aluna. “Imediatamente, o professor presente em sala prestou os primeiros socorros e, com o apoio da direção e coordenação da escola, que acionou a mãe, a aluna foi prontamente encaminhada para atendimento médico em um hospital particular da cidade.
Felizmente, apesar do susto, a aluna não sofreu ferimentos graves, está medicada e aguardando alta hospitalar. A Semed reitera que está prestando total apoio à estudante e sua família e acompanha de perto o desenrolar do caso, garantindo que todas as medidas necessárias para o bem-estar da aluna sejam tomadas.
A Secretaria de Educação segue atenta às condições de segurança nas unidades escolares, reforçando o compromisso com a integridade de seus alunos”, diz a nota.
› FONTE: JNE
