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Estado vai pedir R$ 13,4 milhões para Hospital Regional

Publicado em 25/06/2019 Editoria: Saúde


O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul pediu nesta terça-feira (25) ao Ministério da Saúde recursos de R$ 13,4 milhões por meio de emendas parlamentares para investimentos no Hospital Regional de Campo Grande, na região sul.
 
A informação foi publicada através do Diário Oficial do Estado.
 
Segundo o texto, o dinheiro tem como objetivo ampliar o número de leitos e serviços da unidade hospitalar.
 
A publicação ainda acrescenta que "o pedido foi feito visando atender diligência do Ministério da Saúde quanto à manifestação da Comissão Intergestores Bipartite."
 
Seriam ampliados mais 30 leitos de internação clínicos e cirúrgicos, dez leitos de unidade de terapia adulta, setor de reabilitação, setor de farmácia, almoxarifado central de medicamentos e área de apoio logístico e apoio técnico. 
 
O pedido vai ser analisado pelos deputados federais de Mato Grosso do Sul que atuam em Brasília (DF).   
 
ATUAÇÃO
 
O Ministério Público Estadual expediu na quarta-feira (19) recomendações ao Governo do Estado, à Prefeitura Município de Campo Grande e ao Hospital Regional querendo explicações sobre a implantação de Leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a fiscalização do cumprimento das normas pertinentes ao plantão de sobreaviso dos médicos especialistas. A promotoria ainda concede prazo para que leitos de UTI sejam impantados na rede pública, tanto estadual quanto municipal. 
 
Para fazer a recomendação em relação ao Estado e ao Hospital Regional, a Promotora de Justiça considerou a vistoria in loco realizada no último sábado (15) na unidade hospitalar, que fica no Aero Rancho, região sul de Campo Grande, após notificação do Conselho Regional de Enfermagem (COREN-MS).
 
Durante a vistoria à Sala Vermelha do pronto-socorro foi constatado que haviam 14 pacientes, enquanto que a capacidade operacional instalada desse setor é de sete leitos.
 
Outra situação verificada foi que diversos pacientes críticos necessitavam de suporte respiratório por meio de ventilação mecânica (Ventilador Mecânico) e, no entanto, estavam sendo submetidos ao uso de ventilação manual (Ambú), haja vista que o número de pacientes graves no PS estava acima da capacidade operacional.
 
Em nota, o MPE iunformou que "diante dos fatos, a Promotoria de Justiça recomenda ao secretário Municipal da Saúde e ao prefeitoque se abstenham de manter pacientes irregularmente internados nos Pronto Atendimento hospitalares e que no prazo de 30 dias sejam implantados, no mínimo, cinco Leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Rede Pública Municipal com a estrutura necessária ao seu pleno funcionamento."
 
Recomenda, ainda, que a "Secretaria de Estado da Saúde providencie, no prazo de 30 dias, no mínimo, cinco Leitos de UTI no Hospital Regional em Campo Grande; e que a Fundação de Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul (FUNSAU) e o Hospital Regional elaborem, também no prazo de 30 dias, de acordo com a legislação vigente, ato operacional interno acerca do sistema de Plantão de Sobreaviso dos Médicos especialistas."


› FONTE: Correio do Estado