Menina foi atingida por uma prancha que era utilizada por outro turista no local
Buscando dia de lazer para família e amigos, a corretora de imóveis Bruna Costa Pereira Lima, de 31 anos, viveu uma saga para conseguir atendimento médico para filha, de sete anos, que quebrou a perna ao ser atingida por uma prancha no balneário Cabeceira do Betione, localizado em Bodoquena. O caso aconteceu no domingo (5).
Ao Campo Grande News, Bruna relatou que mora na Capital e foi acompanhada do noivo e dos três filhos, gêmeos de 7 anos e um de 12, para o município, que é um dos principais destinos turísticos de Mato Grosso do Sul. Para acessar o espaço de lazer, foi paga a quantia de R$ 40 por pessoa.
Quando a menina saía da água, pela escada, acabou atingida por uma prancha de stand up paddle utilizada por outro turista que frequentava o local. Ao procurar ajuda, descobriu que o balneário não possuía salva-vidas, muito menos uma equipe que pudesse ajudar nos primeiros socorros.
“Eles apenas ofereceram gelo para colocar no pezinho dela, mas depois a gente descobriu que era a perna que estava quebrada. O pior para mim foi o balneário não ter um segurança, placas de informações sobre caiaques. É inadmissível um barco no local onde é destinado o trânsito de pessoas e muitas crianças”, disse.
A corretora contou que deixou o local e procurou o hospital de Bodoquena, mas na unidade também houve negligência, onde a equipe médica se recusou a imobilizar a perna da menina, que precisou ser atendida em um hospital de Aquidauana.
“Lá em Aquidauana eles disseram que minha filha não podia ter saído sem a perna imobilizada. Fui chegar em Campo Grande somente às 2h da madrugada de segunda (6), depois de toda saga”, relatou.
Diante de toda situação, a mulher se diz “indignada”, pois o que aconteceu com a filha dela, pode acontecer com qualquer outra pessoa.
A reportagem tentou por diversas vezes contato com o balneário Cabeceira do Betione, onde o acidente aconteceu, mas não houve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.