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Esquema milionário do falso boleto é alvo das polícias de MS e GO

Publicado em 21/01/2025 Editoria: Polícia



Mandados são cumpridos em 5 cidades de Goiás após investigação conduzida em Dourados

 

Organização criminosa acusada de aplicar golpes superiores a R$ 1 milhão através de boletos falsos é alvo da Operação Código de Barras, deflagrada nesta terça-feira (21) por policiais civis de Mato Grosso do Sul e Goiás.

Pelo menos 100 policiais foram mobilizados para cumprir 26 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em cinco cidades goianas: Goiânia, Iporá, Trindade, Itaguaru e Israelândia.

As ordens foram expedidas pelo Poder Judiciário após investigação conduzida pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados, cidade a 251 km de Campo Grande.


Policiais da Delegacia Estadual de Combate À Corrupção de Goiás apoiam a ação, voltada a desmantelar a organização criminosa responsável por aplicar estelionato em larga escala, utilizando boletos bancários fraudulentos para enganar vítimas em todo o país.

Segundo a polícia, a organização criminosa era liderada a partir de Goiânia, onde se localizava a célula central. Os criminosos atuavam de forma articulada, utilizando tecnologia avançada e estratégias elaboradas para falsificar boletos bancários e distribuí-los às vítimas, além de contar com rede de pessoas e contas bancárias para receber os lucros do crime aplicado contra pessoas físicas e jurídicas em diferentes estados.


Além das seis prisões, os policiais civis apreenderam documentos, dispositivos eletrônicos, valores em dinheiro e outros materiais que serão analisados para auxiliar na identificação de outros integrantes da organização, bem como no rastreamento dos valores desviados.

Investigações – Conduzida pelo SIG de Dourados, a Operação Código de Barras iniciou em fevereiro de 2024, após a organização praticar o crime nos dias 29 de fevereiro e 1º de março. O golpe resultou no pagamento indevido de mais de meio milhão de reais por um funcionário de uma lotérica.

Conforme a polícia, as investigações envolveram técnicas de inteligência, interceptações telefônicas e quebras de sigilo bancário, permitindo mapear o organograma da organização criminosa goiana.


As buscas foram cumpridas nas residências de todas as pessoas que emprestaram contas bancárias para que o grupo criminoso pudesse receber o dinheiro dos golpes. Já os alvos dos mandados de prisão são destinatários finais dos valores desviados das vítimas.



› FONTE: CG News