Segundo o levantamento do Instituto Homem Pantaneiro, com mais esse registro, subiu para 20 o número de mortes do felino, símbolo do Pantanal
Mais uma onça-pintada, símbolo do Pantanal, foi vítima de atropelamento na BR-262, na região do Buraco das Piranhas, em Corumbá.
Com mais esse registro, subiu para 20 o número de mortes do maior felino da América Latina por colisão com veículos entre a Cidade Branca e Miranda desde 2016.
O levantamento foi feito pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e retrata como as rodovias afetam diretamente a fauna silvestre.
Para se ter noção, entre maio de 2023 e abril de 2024, o Projeto Bandeiras e Rodovias, do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), registrou o óbito de 2.300 animais no trecho de 350 km entre Campo Grande e a ponte do Rio Paraguai.
Diversas espécies são vitimadas, como tatus, anfíbios, jacarés e cachorros-do-mato, entre outros.
Mitigação
Muito embora tenha sido aprovado, em novembro de 2024, o Plano de Mitigação de Atropelamentos de Fauna pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com o intuito de instalar cercamentos e abrir passagens seguras para os animais, até o momento nada de concreto foi feito.
Com isso, os condutores também ficam expostos a riscos em colisões com animais silvestres, o que demanda a urgência de medidas que evitem episódios desse tipo.
Uma das formas de enfrentamento tem sido a união de esforços de diversas instituições. ICAS, IHP, organizações como Onçafari, Instituto Libio, Instituto SOS Pantanal e Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB) estão mobilizadas para implementar soluções.
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