Área de transferências via Pix em aplicativo bancário. (Foto: Marcos Maluf | Ilustrativa)
Estratégia foi usada contra um motorista, que chegou a enviar mais de R$ 2 mil
Um homem de 43 anos foi vítima de um golpe do Pix na tarde dessa sexta-feira (21) em Nioaque, município a 184 km de Campo Grande.
O caso é mais um exemplo das estratégias utilizadas por criminosos para enganar e extorquir dinheiro de vítimas.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como servidora da Secretaria Municipal de Educação. A golpista informou que precisavam de um motorista para transportar um juiz que chegaria à cidade.
Interessado na oportunidade, que oferecia pagamento de R$ 500 por diária, o homem se candidatou ao trabalho. Pouco depois, recebeu uma ligação de outro número, desta vez de alguém que se apresentou como o juiz "doutor Marcos Antônio".
O suposto magistrado solicitou fotos da carteira de motorista e dados bancários da vítima.
Em seguida, alegou que havia excedido o limite de TED (Transferência Eletrônica Digital) e pediu que o motorista realizasse um Pix de R$ 980 para a liberação da equipe de segurança.
A vítima fez a transferência, mas logo recebeu um novo pedido de valor idêntico e, novamente, enviou o dinheiro e mais R$ 300.
Só quando ele iria fazer o quarto envio, de R$ 890, que uma amiga alertou que poderia ser golpe. Ao tentar contato com o suposto juiz, percebeu que as mensagens haviam sido apagadas e que o golpista havia desaparecido – uma prática comum nesse tipo de crime.
O homem solicitou o estorno do dinheiro ao banco, mas não conseguiu recuperar os valores. O caso foi registrado como estelionato na Delegacia de Polícia Civil de Nioaque.
› FONTE: Campo Grande News
