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"Fatalidade", dizem vizinhos de babá presa por morte de bebê afogado

Publicado em 21/03/2025 Editoria: Cidade



Bebê morreu afogado no fim da manhã desta quinta-feira, em Campo Grande

 

Os vizinhos da babá que acabou presa pela morte de um bebê de 1 ano e 11 meses, que se afogou na piscina da casa dela, na região do Indubrasil, em Campo Grande, afirmam que a cuidadora era muito responsável e que o caso se trata de uma fatalidade. O acidente aconteceu no fim da manhã de ontem, quinta-feira (20).

O Campo Grande News foi à região e conversou com os moradores. Todos que falaram com a reportagem confirmaram que a babá era responsável com as crianças e que nunca viram situação de negligência acontecer.

"Ela é uma pessoa muito responsável e isso foi uma fatalidade. Ninguém espera entregar um filho morto para uma mãe. É muito dolorido", afirma uma vizinha, que pediu para ter o nome preservado. A vizinha afirma que conhece bem a babá, sempre vendo o zelo que tinha com as crianças. "Ela cuidou da minha filha por uns 5 anos e nunca aconteceu nada".

Outra vizinha afirma que era evidente o amor que as crianças tinham pela babá. "As crianças gostam muito dela. Nunca vi ninguém falar mal dela aqui", completa.

O caso - Conforme o delegado Roberto Morgado, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), o bebê, o irmão de 7 anos, e outras crianças eram assistidos pela mulher de 50 anos, no período das 7h às 17h.

O afogamento ocorreu por volta das 11h, pouco antes do almoço. Outra criança que estava no quintal da casa percebeu o que havia ocorrido e alertou a cuidadora e seu marido. O casal levou o bebê para uma UBS (Unidade Básica de Saúde), mas ele não resistiu.

 A cuidadora acabou presa em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 5 mil. O delegado afirmou que ela foi negligente ao deixar, mesmo sem intenção, que a vítima tivesse acesso à piscina.

"É de se observar que a piscina em questão tinha uma lâmina de água de apenas 30 centímetros, aproximadamente, o que fez com que a cuidadora pensasse que não representava nenhum perigo. Ocorre que, infelizmente, afogamento de crianças em águas até mais rasas é comum, o que exige ainda mais atenção e cuidado dos responsáveis”, alertou o delegado.



› FONTE: CG News