Rapaz chegou sozinho no cruzamento das ruas Bahia e 15 de Novembro e não quis conversar com a imprensa
O filho de Wagner de Souza Pereira, assessor parlamentar que morreu após acidente na manhã desta terça-feira (2), chegou ao local pouco depois da confirmação da morte. Visivelmente abalado, ele apareceu fumando um cigarro e pediu para não ser gravado pela imprensa. Usando camiseta de trabalho, foi em direção ao corpo do pai, mas acabou acolhido por amigos que o retiraram da cena para a esquina.
Amigos também auxiliaram na retirada da motocicleta de Wagner, utilizando uma caminhonete. Às 11h38, o trânsito da Rua Bahia foi totalmente liberado. O filho não quis falar com a imprensa e deixou o local em seguida.
Segundo apurado, Wagner era uma liderança conhecida em Campo Grande. Já foi presidente de bairro no Jardim Itamaracá e, atualmente, ocupava o cargo de chefe de gabinete do presidente da Câmara de Vereadores, Epaminondas Vicente Silva Neto, conhecido como Papy (PSDB).
Após os trabalhos da perícia, o corpo foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O condutor da caminhonete envolvida no acidente foi levado para a delegacia no banco traseiro de uma viatura da Polícia Militar.
O caso - O assessor parlamentar morreu após ter a motocicleta que pilotava atingida por uma caminhonete no cruzamento da Rua Bahia com a Rua 15 de Novembro, em Campo Grande. Câmeras de segurança registraram o acidente e testemunhas relataram que o motorista do veículo teria avançado o sinal vermelho.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentaram reanimar a vítima, mas ela não resistiu.
A notícia causou forte comoção na Câmara Municipal, onde Wagner atuava como assessor parlamentar do vereador Papy. Vereadores interromperam a sessão e prestaram homenagens, com um minuto de silêncio e discursos emocionados. Abalado, Papy chorou ao falar da perda do servidor, lembrado pelos colegas como uma liderança comunitária respeitada e de caráter voluntarioso.
› FONTE: Campo Grande News