Os dias secos de junho têm garantido em várias cidades de Mato Grosso do Sul índices de umidade relativa do ar na casa dos 20%. Por vezes, Campo Grande tem figurado na lista das capitais mais secas do País, condição que prejudica a saúde das pessoas e o meio ambiente.
Como consequência, essa época do ano é considerada a mais crítica devido ao período de estiagem e a baixa umidade do ar associada ao calor intenso. Por isso, o Corpo de Bombeiros Militar de MS alerta a população sobre os riscos das queimadas urbanas e suas consequências.
Segundo a Corporação, a causa mais frequente dos focos de incêndio em áreas urbanas é a ação humana. Ou seja, as pessoas ainda têm o costume de utilizar o fogo para promover a limpeza de terrenos e pastagens, para promover a queima da alta vegetação ou de amontoados de lixos.
Apesar de costumeira, a ação é ilegal. Por isso, o Corpo de Bombeiros promove um intenso trabalho de fiscalização para coibir as queimadas urbanas nas cidades e pede: em casos onde haja o surgimento do foco de incêndio, o cidadão deve acionar o combate especializado pelo telefone 193.
Este ano, em todo o Mato Grosso do Sul, o Corpo de Bombeiros realizados 2.121 atendimentos de combate aos incêndios florestais, aqueles que necessitam de intervenção imediata. No ano passado, de janeiro a dezembro, essa quantidade foi de 4.610 ocorrências.
Atear fogo é crime
O uso de fogo é crime previsto em lei e prevê sanções penais e administrativas para quem comete condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Provocar incêndio em mata ou floresta pode dar prisão de dois a quatro anos, além de multa, diz a legislação.
Denúncias de queimada urbana podem ser feitas diretamente na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat), localizada na Rua Sete de Setembro, 2.421, na Capital, ou pelo telefone (67) 3325-2567. Existe um plantão 24 horas para atender o cidadão.
Casos de ocorrência de fogo em terrenos sem autorização ambiental e com autor conhecido podem ser denunciado ao Batalhão de Polícia Militar Ambiental (PMA).
› FONTE: MS GOV