Santa Casa de Campo Grande recebe doação de sistema inovador para rastreabilidade de materiais esterilizados
O programa vai reduzir desperdícios, pois terá um controle em tempo real sobre onde estão os materiais
A Santa Casa de Campo Grande está dando um importante passo rumo à modernização dos seus processos internos. A Central de Material e Esterilização (CME) da instituição passou a testar um novo sistema digital que promete revolucionar a rastreabilidade dos materiais esterilizados utilizados em diversos setores do hospital.
O projeto foi idealizado e desenvolvido pelo enfermeiro Matheus Vinicius Moura de Sousa, integrante da equipe da CME, que identificou a dificuldade de localizar com precisão os materiais após a esterilização, junto com o sócio Lucas Cabral Carvalho de Oliveiras, desenvolvedor de sistemas. Até então, o controle era feito manualmente, por meio de registros em papel, o que tornava o processo lento e sujeito a falhas.
Com o objetivo de contribuir com a instituição, Matheus, através da empresa Enf.Tech Solutions, doou o programa gratuitamente, que está sendo implantado gradualmente nos setores que utilizam materiais esterilizados. Os colaboradores estão passando por treinamentos para garantir o uso eficiente da ferramenta, que permite localizar os itens de forma rápida e precisa.
“Entrar para a história da Santa Casa como contribuintes é uma honra. Saber que nossa dedicação resultará em benefícios diretos para pacientes, profissionais e para toda a rotina da instituição nos motiva a continuar desenvolvendo soluções que realmente façam a diferença. É um orgulho ver nossa ideia se transformar em algo concreto que agora fará parte da rotina de um hospital com tanta relevância e história. Mais do que um projeto tecnológico, esse trabalho representa nosso compromisso com a saúde e com a inovação no cuidado”, pontua Matheus.
Reconhecendo a relevância deste modelo inovador, o diretor técnico da Santa Casa, Dr. William Leite Lemos, e o gerente médico, Dr. Pedro Paulo Romano, decidiram embarcar no projeto da empresa, associando-se, patrocinando e viabilizando a implementação do programa em toda a instituição. Caso fosse adquirido no mercado, o sistema teria um custo estimado de R$ 100 mil.
“O programa vai reduzir desperdícios, pois teremos controle em tempo real sobre onde estão os materiais, em qual setor e sob responsabilidade de quem. Isso representa um avanço significativo na gestão hospitalar”, destaca Dr. William.
Além da rastreabilidade, o sistema também digitaliza o processo de solicitação médica de materiais, que antes era feito por telefone. Com isso, os profissionais ganham agilidade e precisão no atendimento às demandas clínicas, otimizando tempo e recursos.
