Cômodo destruído pelas chamas; móveis e micro-ondas ficaram completamente carbonizados (Foto: Dayene Paz)
Fogo comprometeu a estrutura do imóvel, deixando família desabrigada
Na manhã desta terça-feira, um incêndio destruiu a casa de uma mulher na Rua Arisoli Ribeiro, na Vila Palmira, em Campo Grande. O imóvel, localizado nos fundos de um grande terreno que abriga uma conveniência na frente, teve perda total e os pertences da família foram completamente destruídos.
Segundo a nora da vítima, o fogo teria começado quando a mulher colocou um pote de feijão para descongelar no micro-ondas e se afastou da cozinha. “Estava dormindo, ouvi um estalo e senti cheiro de fumaça. Pensei que fosse o vizinho colocando fogo no fio, mas percebi que estava pegando fogo na casa da minha sogra. Eu e meu filho saímos correndo”, contou Soraia Ortiz, que trabalha na conveniência da frente com o marido.
A casa da frente, onde residem o filho, a nora e o neto da mulher, ficou parcialmente protegida pelo muro que separa os imóveis. No entanto, a estrutura também foi comprometida e apresenta risco de desmoronamento. “Eu não consegui entender o que ela falou. Eu só saí correndo, peguei um alicate e cortei o fio de energia porque estava pegando fogo e, nisso, começou a estourar tudo. A vizinhança tentou retirar os pertences da nossa casa, mas na casa da minha mãe não sobrou nada”, contou o filho, que se identificou apenas como Rafael.
Conforme o Corpo de Bombeiros, o incêndio comprometeu toda a estrutura da residência da mulher, configurando perda total. Durante o incidente, a vítima se aproximou do fogo e sofreu uma queimadura no braço, sem ferimentos graves.
O tenente Rocha informou que o acionamento ocorreu por volta das 10h20 e, quando a equipe chegou, o imóvel já estava totalmente tomado pelas chamas. “Chegamos com duas viaturas de combate e rapidamente controlamos o fogo para que não se propagasse para a casa da frente, realizando também o rescaldo. De acordo com relatos da vítima, o incêndio teria iniciado no micro-ondas”, explicou.
Por serem imóveis geminados, a casa da frente apresentou rachaduras e deformidades nas paredes. “A estrutura está comprometida. A orientação é que os moradores não permaneçam no imóvel por conta do risco de desabamento e da fumaça tóxica. Por ora, a residência não está habitável e não deve ter a energia ligada”, acrescentou o tenente, esclarecendo que os imóveis vizinhos não foram atingidos.
A família está abalada e busca apoio da comunidade. Soraia Ortiz disponibilizou o contato (67) 99349-65573 para doações, especialmente para a sogra, que perdeu todos os seus pertences no incêndio.
› FONTE: Campo Grande News
