O governador Eduardo Riedel informou esta manhã que pediu esforço da bancada federal para conseguir incluir no orçamento da União recursos para a duplicação da BR-060, no trecho entre Campo Grande e Sidrolândia, e da BR-262 até Aquidauana. Conforme ele, o Estado avança em investimentos nas rodovias estaduais e aposta no início da concessão da Rota da Celulose para as estradas oferecerem melhores condições de tráfego.
Em relação à Rota, o Governo espera assinar o contrato em janeiro, para o Consórcio Caminhos da Celulose iniciar as obras. Segundo disse esta manhã, em entrevista ao Bom Dia MS, as obras pactuadas já deverão iniciar em 2026, citando terceiras faixas, praças de pedágio e o sistema de cobrança freeflow. No contrato consta a duplicação da BR-262 entre a Capital e Ribas do Rio Pardo, que passou a ter fluxo intenso de veículos diante da expansão do setor da celulose na região leste.
Para Riedel, a soma dos investimentos na Rota, formada pelas rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e das rodovias federais BR-262 e BR-267, e na BR-163, administrada pela Motiva Pantanal, “dá ao Mato Grosso do Sul mais 1.700 quilômetros, que muda muito a qualidade.”
Em relação à MS-040, que segue de Campo Grande, na região das Moreninhas, até Santa Rita do Pardo, com acesso a Bataguassu, a melhoria expressiva virá com a atuação da nova concessionária.
Além de melhorar o pavimento, é preciso oferecer conectividade, explicou, por se tratar de uma estrada com extenso trecho sem cidades e com uma parte “no escuro”, referência à falta de sinal para comunicação, dificultando a segurança de quem trafega caso ocorra algum problema.
Ele considera que hoje a malha viária não é a ideal diante da dimensão da expansão de atividades econômicas. O Estado se tornou um foco de investimentos pesados no plantio de eucalipto e produção da celulose, plantio de laranja, grãos e produção de biocombustíveis.
Por outro lado, Riedel citou dois movimentos recentes do Governo Federal, com o andamento de atos para a concessão da Hidrovia do Rio Paraguai, “uma mudança de paradigma”, classificou, e a inclusão recente da Malha Oeste no plano de concessão de ferrovias, um anseio antigo, diante do desperdício do potencial do transporte ferroviário, em especial para transporte de combustíveis e minérios. Na análise do governador, a atuação dos três modais faz o eixo de desenvolvimento do Estado.
› FONTE: Campo Grande News