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Para evitar crimes, polícia fica em área de conflito, afirma secretário

Publicado em 05/08/2019 Editoria: Região


São cerca de 80 policiais do Bope, Choque e Força Tática, além da Inteligência da Polícia Civil
 
O efetivo das polícias Militar e Civil enviado para Aquidauana pelo Governo de Mato Grosso do Sul para retirar cerca de 200 indígenas de área ocupada na fazenda Água Branca será mantido na região por tempo indeterminado. São cerca de 80 policiais.
 
De acordo com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, as tropas estão no local não para fazer reintegração de posse, mas para evitar conflitos entre produtores rurais e indígenas. Além de “garantir a ordem”, o objetivo é impedir que “crimes graves” sejam cometidos.
 
As equipes são do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Batalhão de Choque e Força Tática da Polícia Militar, além do serviço de Inteligência da Polícia Civil. “Vamos manter o quanto for necessário com possibilidade de aumentar ou diminuir [o efetivo] de acordo com as informações da Inteligência”, disse o secretário durante evento para a entrega de equipamentos na DGPC (Delegacia Geral de Polícia Civil) nesta manhã.
 
Videira explica que crimes como furto qualificado, ameaças e danos ambientais foram registrados na região de conflito. “Temos que pontuar que foi uma ação de ação preventiva. A polícia já agiu assim em Caarapó e eventuais confrontos em setembro no ano passado. Ainda assim acontecem crimes de ameaças e danos imensuráveis ao meio ambiente quando tacaram fogo na vegetação”.
 


› FONTE: Com informações Campo Grande News