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Homem sequestra ex namorada em Campo Grande e acaba preso pelo GOI

Publicado em 06/08/2019 Editoria: Polícia


H.D.G, 41 anos, foi preso por policiais do Grupo de Operações e Investigações (GOI) da Polícia Civil, na noite desta segunda-feira (5), no bairro Taveirópolis, em Campo Grande, após sequestrar e manter em cárcere privado a ex namorada de 26 anos.
 
Segundo relatos da vítima, no fim da tarde ela saiu de casa com um amigo e quando caminhava na Rua dos Arquitetos, no bairro Caiçara, foi abordada pelo autor que ameaçou matar os dois, caso ela não entrasse no carro.
 
Com medo, a mulher obedeceu às ordens do acusado, que a levou até a casa do pai dele, onde não havia ninguém, decidindo então manter a vítima refém enquanto andava pela cidade. Aproveitando um momento de distração do agressor, a mulher conseguiu sair do carro na Rua 26 de Agosto e entrou no primeiro ônibus que passava.
 
A vítima seguiu até o bairro Caiçara e desceu do coletivo na Rua da Pátria, sendo novamente abordada pelo acusado que a obrigou a entrar no carro, levando ela novamente à casa do pai dele, que continuava fechada. De lá seguiram para o aeroporto, onde supostamente o homem pegaria a mãe dele.
 
Enquanto aguardavam, a vítima conseguiu atender ao telefonema de um tio que tentava resgatá-la. Ele conversou com o acusado e o convenceu a marcar um encontro próximo à Base Aérea, onde os policiais do GOI conseguiram prender o sequestrador e resgatar a vítima, que foi encaminhada para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).
 
A vítima disse para a delegada Fernanda Barros Piovano, responsável pelo caso, que namorou o agressor por dois anos e que há um mês terminaram o relacionamento. Depois disso, passou a ser perseguida pelo ex. Com medo, a mulher pediu para ser beneficiada com medidas protetivas de urgência.
 
O acusado que possui dezenas de passagens policiais por injuriar, caluniar, difamar e ameaçar as ex companheiras, foi autuado em flagrante por sequestro e cárcere privado e ameaça, permanecendo preso à disposição da Justiça.
 


› FONTE: PC MS