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Caminhada combate e previne violência contra a mulher em Aquidauana

Publicado em 04/09/2019 Editoria: Cidade


No dia 29 de Agosto 2019, a Prefeitura de Aquidauana e parceiros (Câmara Municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Igrejas católicas e evangélicas, escolas, empresas, associações, CRAM, Coordenadoria da Mulher) realizaram a 2ª Caminhada contra o Feminicídio, encerrando a campanha Agosto Lilás.
 
A caminhada foi promovida com o intuito de sensibilizar a sociedade civil sobre a violência sofrida por mulheres, que por vezes leva à morte.
 
A iniciativa da caminhada partiu da primeira-dama Maria Eliza, com apoio da Administração Municipal. O prefeito Odilon Ribeiro, a vice-prefeita Selma Suleiman e a primeira-dama Maria Eliza, estiveram recepcionando os participantes e agradecendo a todos que "abraçaram essa causa contra o feminicidio". 
 
A caminhada iniciou na Praça dos Estudantes, seguindo pelas ruas do centro, com panfletagem nos comércios e calçadas, até chegarem à Igreja Matriz. 
 
Na Matriz, os padres e pastores presentes direicionaram um momento de reflexão e oração pelas famílias e pelo fim da violência dentro dos lares.
 
"Nossa oração e essa caminhada são pra conscientizar a sociedade para o fim da violência nos lares. Esse problema tem que acabar aqui em Aquidauana, em MS, no Brasil. Ninguém é dono de ninguém! Todo relacionamento e toda família precisa de amor, respeito e paz. Vamos lutar contra o feminicídio e todas as formas de violência", destacou o prefeito Odilon Ribeiro.
 
Vereadores Edinho Grance, Anderson Meireles e Sebastiãzinho do Taboco, famílias, equipes de servidores de Anastácio, servidores públicos municipais de Aquidauana, estaduais, policiais, bombeiros, famílias e membros das igrejas participaram da caminhada, movimentando o centro da cidade numa grande mobilização pelo fim da violência contra as mulheres. 
 
Feminicídio é o assassinato de uma mulher pela simples condição de ser mulher.
 
As motivações mais usuais são: o ódio, o desprezo, o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres.
 
O feminicídio é cometido por familiares ou pessoas com quem a vítima convive ou tenha mantido relacionamento afetivo.
 
Geralmente o local do crime é o domicílio, indicando que a casa é um local de alto risco de morte para mulheres.