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Policial civil salva motociclista que teve parada cardíaca durante acidente

Publicado em 10/09/2019 Editoria: Polícia


Gratidão! Essa é a palavra que resume os sentimentos de Kethellyn Pacheco, 20 anos, pelo investigador da Polícia Civil, Diogo Tavares, 32 anos. O destino dos dois se cruzou na semana passada, quando o marido de Kethellyn se envolveu em um acidente na rua Barueri, na Moreninha 2.
 
O auxiliar de logística Jefferson Almeida da Silva, 24 anos, retornava no trabalho, quando em frente a uma lanchonete colidiu a moto em que estava de frente com um veículo Voyage, cor prata, com placas de Campo Grande (MS), que vinha no sentido contrário.
 
Dos anjos que a vida apresenta, Diogo Tavares é um deles. Lotado atualmente na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), naquele momento ele retornava da faculdade Estácio de Sá, onde cursa direito e resolveu parar na lanchonete Xpeto para pegar um lanche. Quando pagava o pedido, o policial escutou um forte barulho. “Sai de dentro da lanchonete para ver o que estava acontecendo, vi que uma moto tinha colidido frontalmente com um automóvel e o motociclista já estava caído ao chão, com sangramento na cabeça”, recorda.
 
Nesse momento, o investigador pediu aos populares que chamassem o Corpo de Bombeiros e de imediato iniciou os primeiros socorros. “Fui na carótida e no punho dele ver se tinha pulso e estava sem qualquer sinal, aí coloquei a cabeça no peito dele e não havia batimento cardíaco e nem movimento de tórax, foi então que percebi que estava em parada cardiorrespiratória”, explica.
 
Diante do quadro da vítima, Diogo não pensou duas vezes e deu início ao procedimento de reanimação, com massagem cardíaca. Segundo ele, foram contabilizadas 12 compressões e a vítima não voltava, foi então que resolveu parar de contar e fez inúmeras e de forma sequente, até vir o alívio. “Ouvi um suspiro e vi um movimento de mão dele, percebi que ele voltou”, comemora.
 
A partir daí o policial civil começou a fazer perguntas para a vítima, no intuito de verificar o estado de consciência, como o nome dele, se sabia onde estava, entre outras. Quando Jefferson já estava orientado o Corpo de Bombeiros, que chegou rapidamente, comprovou que ele teve uma parada cardiorrespiratória e deu início aos procedimentos para realizar o encaminhamento para a Santa Casa.
 
Estado de saúde
 
Segundo Kethellyn, o marido ainda não está fora de risco, já que por conta da forte pancada teve alguns vasos da cabeça rompidos. Mas está consciente e muito agradecido por ter sido salvo. “Se não fosse ele (investigador) meu marido tinha morrido”, afirma.
 
Kethellyn e Jefferson estão casados há anos, mas ainda não tem filhos. O primeiro plano que faz agora, é voltar para casa com o marido são e salvo. "Quando estivermos em casa, quero fazer um almoço para os nossos amigos, familiares e para o policial, como forma de agradecimento", finaliza.
 


› FONTE: PC MS