Pai que matou bebê afogado vai para ala dos estupradores em presídio
Publicado em 23/09/2019
Editoria: Polícia
Após o crime, por volta das 16h30 de quinta-feira (19), Evaldo chegou a ligar para a ex-mulher dizendo que Miguel havia morrido
Preso desde quinta-feira (19), em Campo Grande, quando confessou que afogou o filho Miguel, de dois anos, Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, está recebendo tratamento no sistema penal parecido com o que é dado aos estupradores, normalmente rejeitados pelos detentos e em risco constante de violência.
Para evitar que seja alvo dos outros presos, Evaldo ficará em isolamento.
Identificado como estudante no auto de prisão, o rapaz está Instituto Penal de Campo Grande, onde existe ala específica para os presos por crimes sexuais, apelidada de "Jackolândia". Existe, porém, o receio das autoridades de que mesmo nesta ala ele não seja aceito, dado tipo de crime que cometeu, contra um bebê indefeso, como apurou a reportagem.
A Máxima é dominada pela facção criminosa PCC (Primeiro COmando da Capital), que tem em seu "estatuto" artigo contra os criminosos sexuais.
Normalmente, todo interno tem um período de adaptação ao sistema, em torno de 30 dias. No caso de Evaldo, ainda não se sabe exatamente como vai ser feita a chamada "inclusão" dele junto à massa carcerária. Não há informação se ele divide a cela com outros presos.
› FONTE: Com informações Campo Grande News