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Homem morreu após levar disparo antimotim de guarda municipal em MS

Publicado em 12/10/2019 Editoria: Polícia


Guardas no local da confusão. Foto: Adilson Domingos

Guardas no local da confusão. Foto: Adilson Domingos

Descontrolado, Alcindo Alexandre Neto também foi alvo de um disparo de arma de choque
 
Elcindo Alexandre Neto, de 35 anos, morreu após levar um disparo de cartucho “pó de arroz”, um tipo de projétil antimotim carregado com partículas plásticas para tiros a curta distância (de 5 a 10 metros). O tiro foi feito por um dos guardas que tentavam conter a vítima na Vila Cachoeirinha, em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande, nesta sexta-feira (10).
 
Em contato com a pele, a munição causa ferimentos e apesar da serem consideradas de baixa letalidade, disparos a distâncias inferiores às recomendadas podem levar a morte, conforme o site oficial da fabricante.
 
De acordo com o comandante da guarda local, Divaldo Machado, ainda não é possível saber se a morte ocorreu em decorrência do ferimento de munição ou de algum mal súbito, uma vez que a vítima, de acordo com ele, apresentou-se bastante nervosa.
 
A morte aconteceu depois de denúncia que de o morador estava fazendo queimada em um terreno, para livrar-se de folhas amontoadas. Quando a equipe da Guarda chegou ao local, ele teria ficado alterado, se armado de tesoura e chegado a derrubar um dos agentes de segurança, segundo afirmou ao Campo Grande News o comandante da Corporação.
 
Os guardas também teriam usado uma arma de choque, mas sem sucesso. Em Dourados, eles têm autorização para usar armas de fogo, mas o agente que conseguiu reagir durante a confusão usou um tipo de arma que não é feita para ferir gravemente. 
 
O caso ainda está sendo registrado pelas autoridades por isso as circunstâncias ainda vão ser apuradas.


› FONTE: Campo Grande News