Justiça determina portões fechados para decisão da Taça Guanabara
Publicado em 17/02/2019
Editoria: Esporte
Em decisão proferida pela desembargadora Lucia Helena do Passo durante a madrugada, a final da Taça Guanabara entre Vasco e Fluminense, marcada para as 17h deste domingo (Horário de Brasilia), no Maracanã, terá que ser realizada de portões fechados.
Para justificar a medida, a desembargadora alegou omissão do contrato, falta de acordo entre as partes por setor sul e “risco iminente de conflitos” entre as torcidas. Ela também determinou a devolução dos valores pagos pelos torcedores que já adquiriam ingressos.
Amparado por um ato da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, o Vasco manteve a venda de ingressos para o setor sul do estádio, enquanto o Fluminense estava amparado por uma decisão judicial que fazia valer seu direito de ocupar o setor.
O presidente Pedro Abad, revoltado com a situação, deu entrevista convocando os torcedores do Fluminense para uma guerra e disse que poderia até acontecer conflitos e até mortes pela decisão tomada pela entidade. E pediu a realização do clássico com os portões fechados.
No seu despacho, a desembargadora Lúcia Helena do Passo criticou a falta de entendimento, a ausência de clareza no contrato assinado pelo Fluminense e se disse preocupada com “manifestações publicadas em redes sociais que apontam risco iminente de confronto e violência entre as torcidas do Vasco da Gama e do Fluminense”, causadas pela postura dos dirigentes que só fazem acentuar o conflito.
› FONTE: Gazeta Esportiva