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Com preço da carne nas alturas, Procon encontra diferença de até 140%

Publicado em 05/12/2019 Editoria: Cidade


A alta no preço da carne em todo o país não é mais novidade, mas levantamento feito ontem (4) pelo Procon em Dourados, a 233 km de Campo Grande, reforça a necessidade de pesquisar antes de comprar. Mesmo com a disparada da arroba do boi nas últimas semanas, a pesquisa mostrou que ainda tem muitos cortes com preços acessíveis.
 
Os fiscais do Procon fez a coleta de preço da carne bovina, suína, ovina e de frango em 18 supermercados e casas de carne especializadas da cidade. A diferença média de todos os cortes pesquisados foi de 73,2%, mas o campeão em variação de preço é o filé mignon, 140,66% de diferença entre o menor (R$ 34,90) e o maior valor (R$83,99).
 
O corte de filé mignon mais barato foi encontrado em um açougue da Avenida Hayel Bon Faker, perto do centro. O mais caro foi encontrado em um hipermercado de rede nacional na Avenida Marcelino Pires. Considerada a "rainha do churrasco", a picanha pode ser encontrada de R$ 38,90 a R$ 65,79 em Dourados - diferença de 69,13%.
 
Entre os cortes considerados de primeira, o mais barato encontrado pelo Procon em Dourados é o patinho, vendido por R$ 23,90 em um atacadista da Rua Coronel Ponciano. Já entre os cortes chamados de segunda, o acém é o mais barato, vendido por R$ 14,99 no mesmo açougue que tem o filem mignon mais barato.
 
Entre os cortes suínos, a diferença de preço também é grande. O lombo suíno varia 143,96% - é vendido por R$ 12,99 em um supermercado do Jardim Clímax e por R$ 31,69 em um supermercado da Vila Maxwell.
 
Na carne de frango as fiscais do Procon encontraram diferença de até 123,76% na coxa e sobrecoxa e 85,84% no peito com osso. A menor variação de preços foi de 18,97% no pernil ovino, ofertado com menor preço de R$ 36,90 e maior preço de R$ 43,90.
 
O Procon alerta os consumidores sobre a necessidade de exigir a retirada de todas as impurezas da carne, como sebos e pelancas e observar a cor e o modo de conservação do produto.


› FONTE: Campo Grande News