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Cruzar a fronteira Brasil-Bolívia por Corumbá, agora sem sofrimento

Publicado em 10/12/2019 Editoria: Região


Antes da reforma eram só três guichês de atendimento aos turistas, agora são sete guichês

Antes da reforma eram só três guichês de atendimento aos turistas, agora são sete guichês

O controle migratório é sempre um momento de estresse em qualquer lugar do mundo, mas no Posto Esdras era quase um problema social
 
O período de férias chegou e quem tem planos de cruzar a fronteira do Brasil com a Bolívia por Corumbá não terá mais de enfrentar as gigantescas filas para fazer o registro de saída do país, na Polícia Federal, e de entrada em território boliviano, na Polícia Migratória Boliviana, documento obrigatório para estrangeiros em viagem entre os dois países.
 
É o que se espera depois da reforma e ampliação da infraestrutura do Posto Esdras, localizado no último trecho da rodovia BR-262, a 6,5 km do centro da cidade de Corumbá e a 50 metros do território boliviano, uma unidade da Receita Federal do Brasil onde funciona o Serviço de Controle Migratório Terrestre na fronteira sul-mato-grossense com a Bolívia.
 
Na nova estrutura, inaugurada na última sexta-feira, 6, o Esdras ganhou condições para fazer jus ao nome bíblico do personagem da tradição judaico-cristã que em hebraico quer dizer “aquele que ajuda”. Já não era sem tempo, afinal, milhares de brasileiros e bolivianos passam anualmente pelo posto.
 
Em 2018, segundo dados do setor de imigração da Polícia Federal, 81 mil estrangeiros cruzaram a fronteira Brasil-Bolívia por Corumbá. Desse total, o Anuário Estatístico 2019, do Ministério do Turismo, mostra que 55.569 foram de turistas bolivianos que vieram conhecer as belezas naturais sul-mato-grossenses. Este ano, só no primeiro semestre 40 mil estrangeiros passaram pelo Posto Esdra.
 
Com tamanho fluxo de pessoas e atendimento precário, não por acaso as filas eram constantes na frente do posto de imigração da Polícia Federal, especialmente nesta época do ano, quando o movimento cresce por conta das festas de Natal e Ano Novo. Tirar o documento de entrada ou saída era sinônimo de sofrimento.
 
Antes da reforma que exigiu investimento de R$ 200 mil, segundo o DPF (Departamento de Polícia Federal), o Posto Esdra tinha três guichês de atendimento de entrada e saída de turistas, agora são sete, e nos meses de maior movimento, entre dezembro e fevereiro, o superintendente Regional do órgão, Cléo Mazzotti, anunciou que haverá o reforço no número de policiais federais e servidores administrativos no atendimento aos turistas para zerar filas.
 


› FONTE: Campo Grande News