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Presidente da Fiems tem sigilo fiscal quebrado e bens bloqueados pela Justiça

Publicado em 20/02/2019 Editoria: Polícia


O empresário Sérgio Marcolino Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), foi o alvo nesta terça-feira (19), da Operação Fantoche em Campo Grande. Ele é um dos investigados pela Polícia Federal no suposto esquema criminoso que rendeu R$ 400 milhões nos últimos 17 anos.
 
Os dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos no gabinete do dirigente na Casa da Indústria, na Avenida Afonso Pena, e no antigo apartamento, localizado no edifício Manoel de Barros, na região do Shopping Campo Grande. Longen é presidente da Fiems desde 2007 e vice-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
 
Apesar de não ter sido detido ontem, o juiz federal Cesar Arthur Cavalcanti de Carvalho, substituto na 4ª Vara da Justiça Federal do Recife (Pernambuco), determinou quebra do sigilo bancário de Longen e mais 35 alvos, dentre pessoas físicas e empresas.
 
A quebra do sigilo bancário de todos os bens, direitos e valores mantidos em instituições financeiras abrange o período de primeiro de fevereiro de 2012 a 23 de janeiro de 2019.
 
Também estão nesta lista institutos que tiveram contratos executados com o Sesi em Mato Grosso do Sul: Instituto Origami, Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania e IPCB (Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro).
 
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, não se manifestou sobre a operação, mas divulgou nota para negar qualquer irregularidade.
 
“Em Mato Grosso do Sul, os serviços se deram por meio de processo de licitação, modalidade concorrência, e foram devidamente executados com as respectivas prestações de contas aprovadas pelos órgãos de controle”, informou.
 
Ele ainda disse que a federação está a disposição das autoridades para colaborar nas investigações. Com informações do portal Página Brazil.
 


› FONTE: Campo Grande News