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Menino espancado por pais adotivos no PR volta para abrigo em MS

Publicado em 26/12/2019 Editoria: Polícia


Sarah e Israel confessaram agressões (Foto/Reprodução)

Sarah e Israel confessaram agressões (Foto/Reprodução)

Garoto de 9 anos permaneceu internado por 9 dias, com hematomas e fraturas; pais adotivos estão presos em Londrina
 
O menino de 9 anos de Corumbá e gravemente espancado pelos pais adotivos, em Londrina (PR) foi transferido para casa de acolhimento em Ladário. Ele permaneceu internado por nove dias no hospital por conta de fratura e diversas escoriações.
 
Segundo assessoria do Hospital Evangélico de Londrina, o menino recebeu alta no dia 17 de dezembro e foi encaminhado para abrigo local.
 
Na última segunda-feira (23), ele foi transferido para a Casa de Acolhimento Amparo da Juventude, em Ladário, município onde residia antes da adoção.
 
No mesmo abrigo está um irmão dele, de 14 anos. Ele já recebeu visita de outra irmã, que já esteve um período no abrigo e que hoje reside em Ladário. A informação é que o menino de 9 anos está “fisicamente bem” e passará por apoio psicológico.
 
Somente depois do tratamento e avaliação judicial, segundo informações da casa de acolhimento, ele retorna para o chamado “bloco de adoção”, denominação para o cadastro nacional.
 
O menino havia sido adotado em outubro pelo casal, Sarah Carvalho Zanoni, 23 anos, e Israel Antunes Zanoni, 29 anos. No dia 8 de dezembro, foi internado no Hospital Evangélico de Londrina com graves hematomas e suspeita de fratura.
 
Os pais adotivos foram presos e confessaram as agressões, justificando que ele tinha apanhado como forma de correção, por ter mordido Sarah e “estava fazendo birra”. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, sem tempo determinado a expirar.
 
O inquérito está em tramitação no Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime) de Londrina. O menino prestou depoimento enquanto esteve internado no hospital e confirmou as agressões sofridas.
A corregedoria do TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS) abriu procedimento para acompanhar o inquérito da Polícia Civil de Londrina.
 
A guarda provisória do menino foi suspensa pela 1ª Vara Cível de Corumbá, onde o processo tramitou.
 


› FONTE: Campo Grande News