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Investigador de polícia mata a mulher e depois atira contra a própria cabeça

Publicado em 03/01/2020 Editoria: Região


Segundo o delegado Roberto Carlos Morgado Pires, o filho dele, de 17 anos, e a irmã da vítima teriam presenciado toda a cena
Maressa Mendonça
 
O investigador Adalberto Duarte da Silva matou a mulher Lívia Tatiana Gaúna Acosta (Lívia Cathiane) a tiros e, em seguida, atirou contra a própria cabeça na tarde de ontem, quinta-feira (2), em Jardim. O filho dele, de 17 anos, e a irmã da vítima teriam presenciado toda a cena.
 
De acordo com o delegado Roberto Carlos Morgado Pires, o caso aconteceu em residência da Rua Corumbá, Vila Angélica II. O casal teria se desentendido, quando o homem atirou contra mulher e depois na cabeça dele. “Foi um desentendimento familiar. Ainda estamos apurando os motivos”, disse.
 
Pires informou que o crime ocorreu na varanda da casa e foi presenciado por parentes do casal. Detalhes sobre a arma usada no crime, quantidade de tiros não foram divulgados porque, segundo o delegado, ainda estão sendo analisados pelos peritos.
 
O investigador Adalberto Duarte da Silva era lotado na 1ª DP de Jardim. Este é o primeiro feminicídio de 2020. 
 
 
Nota de pesar!
 
É com pesar que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul comunica os falecimentos do investigador de Polícia Judiciária Adalberto Duarte da Silva e da esposa dele, Lívia Tatiana Gaúna Acosta, 30 anos, ocorridos na tarde desta quinta-feira (2), em Jardim, onde o servidor era lotado.
 
Conforme apurado pela Delegacia Regional de Jardim, os dois estavam em casa e lamentavelmente durante uma discussão o investigador efetuou dois disparos contra a esposa Lívia Acosta, que morreu na hora. Em seguida ele disparou contra a própria cabeça e foi a óbito.
 
Os delegados titulares da Delegacia Regional da Polícia Civil e 1ª DP de Jardim compareceram na residência do casal, onde se deram os fatos, realizaram os levantamentos necessários e acompanharam a perícia criminal. Um revolver calibre 357 foi apreendido.
 
A Polícia Civil esclarece que o investigador Adalberto ficou afastado de suas funções para tratamento psicológico entre os meses de janeiro e julho de 2019, e desde então vinha sendo acompanhado por profissionais da Coordenadoria de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil (Ceapoc).
 
Atualmente o servidor estava em readaptação profissional, desenvolvia suas atividades no âmbito administrativo da 1ª DP de Jardim e não utilizava arma da carga da Polícia Civil.
 
A Polícia Civil está de luto e lamenta por duas vidas perdidas de forma tão breve e trágica.
 


› FONTE: Campo Grande News e PC MS