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Acompanhada por advogado, avó entrega neto sequestrado à polícia

Publicado em 03/02/2020 Editoria: Polícia


O menino de apenas 2 anos, que foi sequestrado pela avó paterna no Paraná e trazido para Campo Grande, foi devolvido à família. A suspeita procurou a delegacia com a criança na última sexta-feira (31).
 
Segundo a delegada Marília de Brito, titular da DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente), após o sequestro, a Polícia Civil do Paraná entrou em contato com a delegacia e informou o caso, já que a avó da criança mora em Campo Grande e a suspeita era de que ela havia trazido o menino para a Capital.
 
Durante as investigações, a delegada localizou o advogado da mulher e explicou que a situação com que a avó se encontrava com a criança era irregular e com eventual sequestro. Na noite de sexta-feira, ele levou a cliente e criança à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
 
&39;&39;A criança foi recuperada e entregue aos familiares da mãe. A avó foi ouvida e liberada", disse. A delegada ainda não teve acesso ao teor do depoimento da suspeita, mas contou que ela chegou a acionar a Justiça para pedir a guarda do neto.
 
De acordo com a delegada, o inquérito continuará sendo conduzido pela Delegacia Cidadã de Pinhais, onde o crime foi denunciado. &39;&39;É uma investigação de lá e só demos apoio. Agora, cabe à delegacia de Curitiba determinar se o crime foi caracterizado ou não como sequestro", explicou.
 
O caso - A criança foi sequestrada pela avó paterna no dia 27 de janeiro em Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba, no Paraná. Ela foi visitar o menino, ficou hospedada na casa da ex-nora, mas fugiu como neto após dizer que iria a uma loja comprar roupas.
 

Após o sequestro, a mãe da criança ligou para o ex-marido, mas ele pediu dinheiro e ameaçou levar o filho para Capitán Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul. Na ligação, que foi gravada, o suspeito disse que a vítima corria o risco de nunca mais ver o filho. &39;&39;Eu vou lá para Capitán Bado. Se eu chegar lá, você nunca mais vai ver o moleque", ameaçou. Eles estão separados há cinco meses. 


› FONTE: Campo Grande News