PM prende pela 2ª vez em 2 dias jovem com “pombos” para jogar na Máxima
Publicado em 12/03/2020
Editoria: Polícia
Ele foi preso pela polícia militar com drogas e eletrônicos para serem jogados dentro do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Abel Coelho Vieira, 19, foi detido pela polícia militar pela segunda vez apenas dois dias depois de ter sido flagrado e confessar a mesma coisa: levava “pombos”, como são chamados os pacotes com drogas para serem jogados em presídios, para dentro do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira Carvalho, no Jardim Noroeste, em Campo Grande.
Ele foi preso na madrugada desta quinta-feira (12) ao lado de área de ocupação irregular chamada de “favela do lixão”, na Rua Bartolomeu Mitre. Segundo o registro, ele foi visto por volta da 1h30. Os policiais relatam terem seguido Abel após terem visto outro rapaz que estava com ele fugir. Ele foi encontrado dentro de um barraco da favela, onde embalava papelotes de cocaína.
Conforme o registro, os policiais contabilizaram 21 papelotes, pouco mais de 15 gramas da droga. Debaixo de tabuas dentro do barraco, a polícia ainda encontrou 19 tabletes de maconha, pouco mais de 3 gramas, com embalagem que já indicava o destino dentro da Penitenciária: fita adesiva amarela com a escrita ND 1B.
Além da droga, havia com ele 3 “pombos” com 3 carregadores de celulares, 3 fones de ouvido, e 2 cabos USB com fita adesiva escrita PX 1B. À polícia, Abel contou que o comparsa visto em fuga é conhecido como “baixinho”, natural do Estado de Alagoas e que vive em situação de rua, por isso buscou abrigo em um dos barracos.
Ele contou, ainda, que a pasta base seria vendida e a maconha arremessada ao presídio e que ganha R$ 400 por cada carga de drogas que joga no Estabelecimento Penal. Já pelos eletrônicos, declarou, ganha R$ 100. O caso foi levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central.
No início da noite de segunda-feira (10), Abel e Alison Teodoro dos Santos, 20, foram vistos em plena tentativa de enviar celulares para dentro do presídio. Os policiais foram até a casa de Abel, onde diversos celulares estavam guardados e os dois confessaram que a intenção era enviar todos os “pombos” para dentro da Penitenciária de Segurança Máxima. Segundo a polícia, os dois têm “extensa ficha criminal”.
› FONTE: Campo Grande News