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Em 3 dias, 21 empresas foram denunciadas por deixar funcionários expostos

Publicado em 23/03/2020 Editoria: Polícia


Em três dias, o MPT (Ministério Público do Trabalho) recebeu 21 denúncias contra empresas que não adotaram medidas para proteger os funcionários contra o novo coronavírus. Além do call center da Oi, na Rua Maracaju, também foram alvo de reclamações loja de materiais de construção, clínica odontológica, empresa de táxi aéreo, distribuidora de veículos e até sindicato representativo de profissionais de saúde e associação de médicos.
 
Reaberta nesta segunda-feira, depois de decisão Judicial, o call center foi fechado na semana passada por não cumprir normas do decreto baixado pela prefeitura para conter o aumento dos casos de covid-19.
 
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luis Eduardo Costa, empresa ganhou o direito de voltar a funcionar, com a condição de reduzir em 50% o efetivo. Ou seja, apenas metade dos funcionários estão trabalhando. A empresa também se comprometeu a redobrar os cuidados com a limpeza, oferecer álcool em gel, orientar melhor os funcionários e manter diálogo com a prefeitura, informando sobre as medidas adotadas.
 
Funcionários, que preferiram não se identificar, confirmaram a redução da equipe, distancia de segurança entre as estações de trabalho e a disponibilidade de álcool em gel 70 % para limpeza dos equipamentos. "Na medida do possível, está tudo tranquilo", segundo um deles.
 
Pressão - Na última quinta-feira (19), funcionários das duas unidades da Brasil Telecom Call Center/Oi, em Campo Grande, fizeram protestos por melhores condições de trabalho na empresa em meio à pandemia de coronavírus.
 
Neste mesmo dia, a prefeitura baixou decreto com uma série medidas para frear o avanço do novo coronavírus. Em se tratando dos call centers, as recomendações são: operar com no máximo 20 pessoas no mesmo ambiente, com espaço de 2 metros entre elas.
 

No dia seguinte, o prédio da BTCC acabou interditado por descumprir as regras de proteção aos funcionários, mas após decisão judicial os responsáveis pela empresa conseguiram autorização para voltar a funcionar nesta segunda-feira (23), quando ocorreu nova fiscalização. 


› FONTE: Campo Grande News