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Militares e PF fecham trilha clandestina na fronteira com a Bolívia

Publicado em 25/03/2020 Editoria: Polícia


Rota clandestina é comum, mas ganha força com a tentativa de burlar fiscalizações em meio à pandemia de coronavírus

Rota clandestina é comum, mas ganha força com a tentativa de burlar fiscalizações em meio à pandemia de coronavírus

Ação conjunta da Polícia Federal impediu passagem de pessoas na fronteira (Foto: Divulgação)
Militares do Exército, da Força Nacional e agentes da Polícia Federal que atuam na fronteira entre o Brasil e a Bolívia na divisa em Corumbá, a 419 km de Campo Grande, identificaram uma trilha clandestina na região, fechada para passagem na manhã de terça-feira (24).
 
O objetivo, segundo informações apuradas pelo Diário Corumbaense, é evitar que as pessoas rompam a barreira sanitária instalada pelas equipes da Operação Hórus, que atuam no combate aos crimes de fronteira, como contrabando, descaminho, roubo de veículos e tráfico de drogas e armas.
 
Do lado brasileiro da fronteira, no Posto Esdras, há fiscalização do Exército, Força Nacional de Segurança e Polícia Federal no controle de migração, conforme determinou o Governo Federal, medida de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Já no lado boliviano, a fronteira está fechada e controlada por militares do país vizinho. Apenas caminhões de cargas podem trafegar de um lado para outro.
 
A rota clandestina foi identificada depois de vistoria feita por policiais da Operação Hórus. Além de ser usada por criminosos, com as fronteiras fechadas, muitas pessoas faziam a travessia a pé, para ir de um país a outro.
 
Durante a operação, foi preciso abrir vala no local, com uso de retroescavadeira e apoio da Secretaria de Segurança da Prefeitura de Corumbá. As estradas clandestinas na faixa de fronteira não são novidade e são chamadas de "cabriteiras". É a forma usada pelos criminosos para tentar enganar a fiscalização na área de fronteira seca. 


› FONTE: Campo Grande News