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Em reunião, parlamentar cobra repasse em atraso do Hospital Funrural de Aquidauana

Publicado em 01/03/2019 Editoria: Saúde


m audiência pública realizada na quinta-feira (28), na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Felipe Orro (PSDB) debateu sobre os desafios que o atual secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, enfrentará para expandir a regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul, e cobrou repasses que estão atrasados para importantes hospitais do interior, que ajudam a desafogar o atendimento prestado na Capital. O titular da pasta garantiu que nesta sexta-feira seriam quitados os vencimentos referentes a janeiro de 2019.
 
Para Felipe Orro, importante articulação para promover a regionalização e manter regularidade do aporte financeiro destinado aos hospitais do interior. Preocupado com o atraso nos repasses, Felipe argumentou que "o Hospital de Coxim vive uma grave crise financeira. O Hospital Ruralista de Aquidauana também tem quantias a receber e precisamos saber quando os repasses serão normalizados", questionou Felipe Orro.
 
Geraldo Resende explicou que assumiu a secretaria de saúde com hospitais sem receber repasses há oito meses, mas já empenhou R$ 78 milhões neste início de ano passa quitar esses débitos. "E faremos repasse aos hospitais do interior referente ao mês de janeiro deste ano para que, logo em seguida, possamos regularizar o mês de fevereiro", disse o secretário.
 
Em reunião realizada hoje (1), na Secretaria Estadual de Saúde, com o secretário de Coxim Franciel de Oliveira, Geraldo Resende acertou a liberação dos recursos para o Hospital da região norte do Estado.
 
Em sua fala, Felipe Orro, que é vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, questionou o secretário Geraldo Resende sobre o panorama da expansão da regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul. "É necessário focar em uma estratégia de regionalização da saúde, para que a população seja atendida próximo de suas casas, evitando o congestionamento da rede de assistência médica da Capital".
 
O secretário de saúde pontuou que, em dois meses, a pasta finaliza levantamento para estabelecer diretrizes de expansão para serem executadas em breve. "Precisamos ter esse diagnóstico junto de prefeitos, vereadores e diretores de hospitais para que, depois, possamos identificar o custeio dessas estruturar, recontratualizar serviços e redefinir a distribuição de repasses com base no que temos disponível em caixa", explicou Resende.