PMA prende e autua quatro pessoas por pesca predatória em Aquidauana
Publicado em 29/03/2020
Editoria: Polícia
Uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Aquidauana realizava fiscalização no rio Aquidauana, na região conhecida como Porto das Éguas e prendeu quatro pescadores por pesca predatória. Os infratores foram abordados, quando estavam em um acampamento na sexta-feira (27) à tarde, onde foram encontrados peixes fora da medida, redes de pesca, tarrafas e anzóis de galho (petrechos proibidos) e um rifle com munições.
Em uma caixa térmica, os Policiais encontraram quatro exemplares de peixes da espécie jaú, sendo três abaixo da medida permitida por Lei e ainda com sinais de terem sido capturados por petrechos de malha do tipo redes ou tarrafas. Ao procurar os petrechos ilegais, a equipe encontrou três redes de pesca, duas tarrafas e 30 anzóis de galho, que foram apreendidos, juntamente com o pescado, pesando 30 kg, uma caixa térmica, um barco, um motor de popa, três molinetes e duas carretilhas com varas, além de uma carreta reboque e um veículo Ford F 250.
Em vistoria no veículo Ford F 250 foi encontrado um rifle calibre 22, com nove munições intactas, sem documentação, que foram apreendidos. Nenhum pescador assumiu ser proprietário da arma e munições. Os quatro infratores afirmaram serem pescadores profissionais, mas disseram que não tinham mais carteira de pesca.
Os infratores, de 51 anos, residente em Bonito, de 42 anos, residente em Anastácio e dois de 39 e 41 anos, residentes em Aquidauana, receberam voz de prisão e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil daquela cidade, juntamente com o material apreendido, onde foram autuados em flagrante por crime ambiental de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção. Eles também responderão por crime de posse ilegal de arma, com pena prevista de um a três anos de detenção.
Os pescadores também foram autuados administrativamente e multados em R$ 2.600,00 cada um, perfazendo R$ 10.400,00. O pescado será doado para instituições filantrópicas, depois de periciado.
› FONTE: PMA MS