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EPA esclarece caso de detento que ligou para bisavó pedindo para guardar maconha

Publicado em 02/03/2019 Editoria: Polícia


Uma idosa de 83 anos foi presa pela Polícia Militar em Aquidauana na noite desta quinta-feira (28), após a equipe flagrar quase 50 quilos de maconha em baixo de sua cama. Ela disse aos policiais que a droga pertence ao seu bisneto A.L.O.C, que está preso no Estabelecimento Penal da cidade.
 
De acordo com informações levantadas pelo JNE, a PM recebeu diversas denúncias de que um carro branco chegaria com um carregamento de maconha em Anastácio, mas que o entorpecente seria entregue em Aquidauana, para uma pessoa de nome Geovany, endereço este que é a residência da idosa.
 
No local que fica no Bairro Cidade Nova, uma equipe falou com a mulher e ela confirmou as informações e disse que seu bisneto A.L havia ligado e disse que G levaria a droga em sua casa e pediu para que ela guardasse para ele, até uma outra pessoa ir até o local buscar. A reportagem descobriu que A.L está preso no Estabelecimento Penal de Aquidauana desde setembro de 2017 por tráfico e drogas, mas tem diversas passagens pela polícia.
 
A idosa permitiu a entrada da equipe policial da Radiopatrulha de Anastácio, que também estava empenhada na ocorrência e foram localizados 46 tabletes de maconha embaixo da cama. Mesmo sendo informada que seria presa, a mulher afirmou aos militares que queria ir mesmo para a Delegacia prestar esclarecimentos. Ela foi encaminhada para a Unidade Policial e apresentada ao investigador de plantão para providências cabíveis.
 
A reportagem também entrou em contato com a assessoria da Agepen – Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, onde foi prontamente atendida e deu retorno imediato sobre o possível contato via telefone do detento Agnaldo com sua bisavó e possíveis comparsas.
 
Confira a nota na íntegra:
 
“A direção do Estabelecimento Penal de Aquidauana, junto à sua equipe adota várias providências para evitar a entrada de ilícitos. Constantemente, os agentes penitenciários realizam vistorias nas celas em busca de materiais proibidos.
 
Um grande problema que vinha sendo enfrentado no presídio eram os constantes arremessos de materiais proibidos. como celulares e entorpecentes. por cima do muro. Com isso, foram instaladas, recentemente, telas de proteção sobre os solários, para dificultar o acesso dos internos a estes ilícitos arremessados.
 
Além disso, a unidade conta com portal detector de metais, equipamento eletrônico de inspeção usado na fiscalização de acesso ao presídio, tanto de visitantes, servidores e autoridades.
 
O interno Agnaldo Lopes Oliveira Cogo, foi encaminhado para ser ouvido pela Polícia Civil e mais detalhes sobre providências não podem ser informados para não atrapalhar as investigações. Constatadas as acusações, serão tomadas todas as medidas disciplinares cabíveis, entre elas o isolamento em cela disciplinar”.


› FONTE: JNE