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Exército tira do ar estudo que defende forma de isolamento que contraria Bolsonaro

Publicado em 07/04/2020 Editoria: Brasil


Página divulgou pesquisa que recomendava quarentena para toda a população, e não apenas idosos e grupos de risco do novo coronavírus

Página divulgou pesquisa que recomendava quarentena para toda a população, e não apenas idosos e grupos de risco do novo coronavírus

Desde esta segunda-feira (6), o site do Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEEx) está fora do ar. O órgão, que é subordinado ao Exército, publicou na última quinta-feira (2) estudo indicando o isolamento horizontal como forma de combater o coronavírus.
 
O presidente Jair Bolsonaro tem criticado medidas tomadas por governadores e defendido o isolamento vertical, que incluiria apenas idosos e grupos de risco para a Covid-19.
 
Intitulado "Crise Covid-19 estratégias de transição para normalidade", o estudo havia sido noticiado pelo jornalista Rubens Valente, do UOL, no domingo (&8203;5) e pelo menos desde esta segunda-feira não está mais disponível, como noticiou o Nexo.
 
Procurado pela Folha, o Exército informou apenas que "o endereço eletrônico encontra-se em manutenção". Diante da resposta, solicitou-se que o estudo fosse enviado por email, o que foi negado.
 
Questionado também sobre qual a previsão de retorno do site e desde quando a página está em manutenção, o Exército não respondeu.
 
O estudo afirmava que "há um consenso mundial, entre os especialistas em saúde, de que o isolamento social seja a melhor forma de prevenção do contágio, especialmente o horizontal, para toda a população".
 
&8203;Consta entre as responsabilidades do Centro, criado em 2003, a avaliação de "conjunturas nacional e internacional para determinar situações, na área externa ao Exército, que aconselhem iniciativas para superar conflitos e crises ou para atender interesses da Defesa Nacional".
 

Por meio do site WayBack Machine, que grava versões antigas de páginas da internet, ainda é possível ver o estudo publicado. O último registro dele na plataforma é do dia 6 de abril às 2h56.


› FONTE: Folha