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Sepultamento é feito por indígenas em aldeias sem protocolo de prevenção

Publicado em 01/08/2020 Editoria: Saúde


A informação publicada por Dionedison Terena em sua página na rede social mostra que é necessário uma ação mais firme por parte do Governo Federal nas aldeias de Aquidauana. "Vidas ceifadas por negligências", escreveu.
 
Dionedson frisou que é preciso fazer uma seria reflexão e avaliação sobre o descaso à politicas publicas voltadas a população indígena. "As instituições estão impondo suas regras e nos silenciando, como se estivéssemos anestesiados".
 
Na quinta-feira, por exemplo indígenas terena realizaram o enterro de uma das vitimas da COVID-19 sem a presença de agentes funerários e sem EPis - equipamento de proteção individual o que contraria o protocolo adotado para os ritos funerários na pandemia.
 
Esta ação realizada em sua maioria com a participação de anciãos, que estão inclusos no grupo de risco, pode promover um aumento na disseminação do coronavírus nas aldeias. "É necessário um atitude urgente por parte da SESAI".
 
Em meio aos protocolos que impedem aglomerações fúnebres e proximidades com o corpo da vítima, a cultura muitas vezes entra em conflito com o risco de transmissão.
 
Os índios terena relataram ao Campo Grande News revolta com a falta de assistência da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).
 
No Dsei local, o clima no polo base de Aquidauana é de exaustão. Funcionária administrativa que pediu para não ser identificada pelo Campo Grande News por temer perseguição, disse que a funerária contratada não tem dado conta de realizar o trabalho. Ela afirma que há "diversos funcionários afastados".
 
Contratada pelo polo base, a Pax em Anastácio alegou ao Campo grande News que são os caciques que escolhem enterrar as vítimas e que só permitem a entrada de agentes para deixar os corpos nas aldeias. “Estou tendo um problema por conta da cultura deles. A gente entra na aldeia, leva o corpo para o cemitério e não podemos sepultar. Então estamos levando até a aldeia, com nossos EPIs, certinho", disse a gerente da funerária.
 


› FONTE: Com informações