Onda de frio em Mato Grosso do Sul ajudou a aumentar taxa de isolamento
Publicado em 21/08/2020
Editoria: Cidade
Taxa de isolamento social no Brasil - Foto: Divulgação
As instabilidades e a queda acentuada das temperaturas em Mato Grosso do Sul, podem ter contribuído para uma ligeira elevação nas taxas de isolamento social da população do Estado.
Na quinta-feira (20) o índice médio mapeado foi de 40,4%, dando ao Estado a segunda melhor taxa do País. Historicamente essa taxa vem sendo registrada somente aos finais de semana.
Em Campo Grande onde as temperaturas chegaram a 14°C ontem, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a taxa de recolhimento social foi de 39,3%.
Do terceiro pior índice entre as capitais brasileiras, a cidade foi para o sexto melhor índice.
O secretário de Saúde, Geraldo Resende pediu que a população aproveite o frio do fim de semana para permanecer em casa, usar máscara e manter as regras de higiene.
“Temos dados positivos de certa forma, há uma curva que está mostrando que estamos pelo menos num controle. A média móvel se manteve, ou seja, não tivemos acréscimo, e há uma certa estabilização da doença no estado. Vamos ser vigilantes e colaborar para que haja um declínio da Covid-19 nos próximos dias”, avaliou.
BOLETIM
Com mais 510 casos confirmados de coronavírus no boletim epidemiológico apresentado nesta sexta-feira (21), o Estado passou a contabilizar 40.711 infectados desde o início da pandemia.
As cinco regiões com mais casos foram: Campo Grande (+251), Corumbá (+38), Dourados (+34), Três Lagoas (+19) e Sidrolândia (+17).
A confirmação de mais 10 óbitos, com idades entre 46 e 86 anos, elevou para 696 o número de vidas perdidas para a doença em Mato Grosso do Sul.
Corumbá, Dois Irmãos, Aparecida do Taboado, e Chapadão do Sul confirmaram um óbito cada, já Campo Grande registrou mais seis.
Dois deles com nada relatado, e os demais com fatores de risco e comorbidades.
“A data mais antiga do registro da data de óbito foi 16 de agosto, o que significa que nossa investigação de óbito tem sido rápida”, destacou a secretaria adjunta da saúde, Christine Maymone.
Ela também reforçou a importância de a população buscar a unidade de saúde mais próxima de sua residência ao primeiro sinal de sintoma.
"Os pacientes estão indo tardiamente procurar as unidades de saúde. É importante que você que tenha algum sintoma vá imediatamente a unidade de saúde mais próxima para que o caso não se agrave, e possam fazer a oximetria, a temperatura, para que um profissional de saúde possa te acompanhar e te dar a orientação correta. Isso é importante para diminuir a taxa de letalidade e os casos mais graves da doença. Não deixe os sintomas se agravarem”, destacou.
› FONTE: Correio do Estado